sábado, julho 29, 2006

Música?

Acabei agora de ver o final do Top+ (já nem tenho paciência para ver o programa todo) e fiquei a saber que os a tabela é liderada pelo Mikael Carreira, os D'zrt, o FF e na cabeça da lista está a Floribela.
Olho para isto e fico deprimida. Então esta é a música que temos? É isto que as pessoas gostam de ouvir? É que se é eu devo andar muito afastada da realidade do nosso país.
Nem sei que diga, mas fico simplesmente abismada por saber que a música que diz que os desgraçadinhos dos pobres é que estão bem e que os ricos são uns infelizes é a responsável pelo primeiro lugar da tabela de vendas.

quinta-feira, julho 27, 2006

Trabalho e saúde

Os avós gostam muito de dizer que trabalhar faz bem, mas eu não sei quem é que lhes incutiu esta ideia na cabeça, pois não podia haver nada de pior para a saúde de uma pessoa.
Trabalhar nunca fez bem a ninguém, o máximo que pode fazer é dar-nos dinheiro, mas pouco e à custa de muito sacrifício.
De qualquer forma, a prova de que trabalhar não faz bem à saúde e que eu tinha razão quando era miúda e dizia que quando fosse grande queria ser reformada é que fiz uma tendinite no trabalho.
Mais acrescento que pior do que trabalhar é ter que trabalhar e ainda ter que fazer arquivo. O raio do dossier deu-me cabo do ombro.
Por isso quando vos disserem que trabalhar faz bem, dêem o meu contacto a essa pessoa pq eu arranjo-lhes ocupação.

terça-feira, julho 11, 2006

Voltei

Estive tanto tempo sem aqui vir que por pouco já não me lembrava do endereço e depois ainda tenho a pouca vergonha (que hei-de continuar a ter) de me queixar da ausência de comentários.
Bem, passado quase um mês regressei à actividade bloguistica, ainda que não saiba ao certo qual a periodicidade com que aqui poderei vir.
Entretanto aconteceram duas mudanças, a mais importante das quais é o regresso à vida de trabalhadora após uma estadia demasiado prolongada em casa por falta de trabalho. Estou a trabalhar numa agência de um banco e todos os dias trago de lá histórias novas. Garanto-vos que o meu respeito por todas as pessoas que trabalham em agências cresceu exponencialmente, apanhamos com todo o tipo de pessoas e cada vez confirmo mais o lema "não há dois clientes iguais". Quando puder vou vos trazer aqui algumas das minhas aventuras.
Depois, a outra novidade é o fim das crónicas da Rádio Pernes, com alguma tristeza da minha parte, confesso. No entanto a entrar às 8h15 no banco não podia fazer o directo às 9h, tentei contactar o Paulo Carvalho (não é o cantor) que é o responsável pelo programa e que não me ligou nenhuma, nem sequer me respondeu. Se me estás a ler, agradeço a tua atenção.
Claro que tomei a liberdade de entender esta atitude como um "tou-me a cagar para a tua badalhoquice de crónicas", portanto ficámos por aqui e lá se acabou a minha experiência de cronicadora, mas ao menos é por uma boa causa, ter outra vez dinheirinho para gastar sabe muito bem e até já ando a planear um fim-de-semana de relax com a Susana, que entre muitas outras coisas é a minha companheira do programa "A linha do Alfa".