Começaram ontem os debates entre Bush e Kerry. Uma série de encontros/confrontos entre os dois candidatos a presidentes dos Estados unidos.
Estes debates estão, à partida, condicionados por 31 páginas de regras acordadas entre ambas as partes e que se destinam a prevenir certas trafulhices que poderiam fazer a balança pender para um dos lados, mas estas regras existem também para proteger os candidatos, por exemplo, os pulpitos têm que estar afastados 3 metros para que não se perceba que Kerry tem mais 12 centímetros que o outro paspalho...perdão...candidato. Por outro lado os responsáveis da campanha de Bush não se podem socorrer de quaisquer artifícios que o façam parecer mais alto.
Pormenores insignificantes? Nem por isso. Recordo-vos que Nixon "perdeu" umas eleições durante os debates pois a imagem do outro candidato era muito mais sólida e estava melhor construída.
Estes debates surgem uma semana depois de terem sido divulgados os resultados de uma votação através da internet, segunda a qual Kerry ganhava com claríssima vantagem, ao contrário das sondagens oficiais em que Bush está a ganhar.
Temos que atribuir à votação da net o valor que ela tem: muito pouco, basicamente é uma curiosidade. Porém parece-me que não seria de todo descabido se o mundo pudesse ajudar a eleger o presidente dos Estados Unidos. Afinal estamos a falar de um governante que, invariavelmente, faz questão de meter o betelho e influenciar em seu proveito a política mundial. Ou seja, se os seus actos mexem com a nossa vida porque é que não havemos de ter uma palavra a dizer quando chega a altura de votar?
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