As famílias são, segundo consta, todas iguais...ou pelo menos muito parecidas. Há quem diga que a minha irmã é igualzinha a mim, mas em ponto pequeno. Por vezes até me assusto quando ela diz uma coisa em que eu estava a pensar naquele preciso instante.
Claro que, tal como eu, a miúda (apesar da tenra idade) em uma perita em parvoíces e baboseiras. No outro dia estavamos a duas e o meu pai a ver uma reportagem na tv sobre as famílias de afecto. Vira-se a chavala para o pai (já com aquele ar de quem vai dizer uma coisa que vai deixar o homem 5 anos mais velho) e atira "oh pai, nós bem que podíamos ser uma família de afecto. Até podíamos adoptar um menino, para aí com 14 anos (por coincidência é a idade dela), um que fosse assim giro e divertido. O que é que achas?"
Ainda não satisfeita com a cara de espanto do pai e com as minhas gargalhadas, voltou à carga "Já agora...o melhor é adoptarmos dois: o de 14 e um de 23 para a mana..."
Perdi logo a vontade de rir. É que vindo de outra pessoa este comentário até teria piada, mas a minha irmã gosta muito de dizer "oh mana, tens 23 anos e ainda não tens namorado. O que é que pensas fazer? Tens que arranjar alguém para te casares e saíres de casa, olha que já estás a ficar velhota"
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