Da última vez que confirmei estava em Portugal e a língua oficial deste país era o português. Não sei se entretanto mudou, espero que não porque eu tenho muito orgulho na nossa língua. Não tenho é muito orgulho em algumas das pessoas que nos representam, mas isso é outra história.
Também não tenho qualquer problema com o facto de certas pessoas dizerem que têm uma segunda língua, como por exemplo o inglês. Eu própria o faço e acho que não há mal nenhum nisso. No entanto o português é a nossa língua, algo do qual nos devíamos orgulhar, que devíamos respeitar e usar sempre que seja possível.
Por tudo isto, fez-me bastante confusão ouvir o nosso Presidente da República chegar a Espanha e falar em espanhol para os jornalistas espanhóis. Que eu me lembre nunca ouvi o Aznar, das várias vezes que ele cá veio, falar em português para os nossos jornalistas. Ele fala espanhol e quem perceber percebe, quem não perceber paciência.
Não digo que adoptemos uma posição arrogante do género “eu sou português, logo só falo português” mas que tenhamos alguma dignidade. Se nós percebemos os espanhóis eles com certeza que também nos percebem.
Mas ainda pior do que isso e algo que me mete realmente nojo é ouvir em anúncios expressões como “call center”, “case study” e tantas outras que tais. Se não houvesse uma tradução para português era uma coisa, mas na maioria dos casos até há e bastante fácil, são até expressões que toda a gente conhece. O problema é que as pessoas têm tendência para, estupidamente, pensarem que uma expressão em inglês no meio de uma frase dá-lhe um toque de classe. Eu acho que dá classe de parvo, mas isso sou eu.
Por isso falem português, porra!
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