Estes últimos dias trouxeram várias novidades.
No domingo fui, finalmente, benzer e queimar as minhas fitas. Despois de 5 anos de árduo trabalho e muitas borgas chegou o grande dia. Hoje estou estoirada. Doem-me os pés e as pernas. Como estava muito sol (foi em Setúbal) estive sempre de óculos de sol, caso contrário não conseguia abrir os olhos. Toda a gente me dizia para os tirar, mas eu não fui na conversa e hoje tenho a marca dos óculos, parece que andei de mascarilha. Serve-me de consolo saber que se passa o mesmo com metade da minha turma.
Hoje cheguei à Federação bastante cansada, mas tive várias notícias que me alegraram o dia:
1ºTinha 6 bilhetes para o Euro à minha espera, dois para cada jogo da fase de grupos. Logo aqui pensei "este dia vai ser o máximo..."
2º Pagaram-me o subsídio de almoço. Com esta novidade ocorreu-me "dão-me bilhetes e ainda me dão dinheiro...o dia hoje está lindo!"
3º O meu estágio acaba dia 5 de Junho, mas vão prolongá-lo até ao final do mês de Julho! O que são óptimas notícias.
Portanto, meus amigos, rejubilemos porque o dia hoje está lindo. Afinal de contas, as boas novidades fazem o sol brilhar mais. I can see clearly now the rain is gone...
Mas não é tudo, ontem tive uma revelação que ainda não consegui assimilar completamente. Mas isso fica para outro post...
segunda-feira, maio 31, 2004
sexta-feira, maio 28, 2004
Renovação
Andava a sentir que o Espaço virtual de baboseiras precisava de algo novo. Como não consegui editá-lo em livro decidi submetê-lo a uma operação de estética, um lifting ou peeling ou qualquer coisa assim desse género.
Depois de ter escolhido o novo template e de ter andado as voltas com o html para por tudo o que tinha antes consegui deixá-lo como queria. No entanto o meu blog não teve que ficar com a cara embrulhada em ligaduras durante umas semanas como aconteceu à Lili Caneças.
Portanto rejubilemos, o Espaço virtual de baboseiras tem um look novo, mas é só isso...o conteúdo vai manter-se no mesmo nível (baixo), isto é prometo as baboseiras do costume.
Espero que seja do vosso agrado, mas se não for metam a violinha no saco e fiquem caladinhos porque eu não estou para mudar isto outra vez - democracia acima de tudo.
Depois de ter escolhido o novo template e de ter andado as voltas com o html para por tudo o que tinha antes consegui deixá-lo como queria. No entanto o meu blog não teve que ficar com a cara embrulhada em ligaduras durante umas semanas como aconteceu à Lili Caneças.
Portanto rejubilemos, o Espaço virtual de baboseiras tem um look novo, mas é só isso...o conteúdo vai manter-se no mesmo nível (baixo), isto é prometo as baboseiras do costume.
Espero que seja do vosso agrado, mas se não for metam a violinha no saco e fiquem caladinhos porque eu não estou para mudar isto outra vez - democracia acima de tudo.
quinta-feira, maio 27, 2004
FCP
Hoje não posso deixar de dar os parabéns aos jogadores do FCPorto. Quiseram ganhar, lutaram e fizeram tudo para alcançarem a vitória, portanto mereceram trazer a Taça.
Por outro lado temos o treinador. Já deixei bem claro que não gosto dele e continuo a não gostar. Teve uma atitude arrogante, de desprezo por tudo e por todos. Enquanto os jogadores comemoravam com a taça e as medalhas recém ganhas, o Mourinho limitou-se a afastar-se sem sequer festejar. Acho até que me posso arriscar a dizer que dou um prémio a quem tiver visto um sorriso dele.
Muito sinceramente (ódios à parte) não consigo acreditar que uma pessoa que alcançou uma vitória como a de ontem não esteja contente. Porém, o Mourinho não parecia nada contente, aliás parecia chateado e com raiva acerca de alguma coisa.
No outro lado temos os adeptos que estão, segundo ouvi esta manhã, indignados com o facto de o treinador nem sequer ter ido ao estádio festejar com a equipa e os adeptos a conquista da maior competição europeia de clubes. Na minha opinião tiveram o que mereciam. Enquanto metade deste país dizia que ele era arrogante, os portistas limitavam-se a dizer que o que interessavam eram as vitórias. Pois aí têm, poucas horas depois de o jogo ter acabado já ele dizia que se queria ir embora e que queria ir para o Chelsea.
Hoje ouvi uma frase que, na minha opinião, ilustra bem este caso: "lá fora a relva é sempre mais verde, nem que seja verde da cor do dinheiro"
P.S. Parece que hoje de manhã o autocarro do Porto não cabia debaixo de um viaduto perto do Estádio. Acho que isto está relacionado com o facto de os jogadores estarem inchados que nem balões. Um inchaço merecido, diga-se de passagem...
Por outro lado temos o treinador. Já deixei bem claro que não gosto dele e continuo a não gostar. Teve uma atitude arrogante, de desprezo por tudo e por todos. Enquanto os jogadores comemoravam com a taça e as medalhas recém ganhas, o Mourinho limitou-se a afastar-se sem sequer festejar. Acho até que me posso arriscar a dizer que dou um prémio a quem tiver visto um sorriso dele.
Muito sinceramente (ódios à parte) não consigo acreditar que uma pessoa que alcançou uma vitória como a de ontem não esteja contente. Porém, o Mourinho não parecia nada contente, aliás parecia chateado e com raiva acerca de alguma coisa.
No outro lado temos os adeptos que estão, segundo ouvi esta manhã, indignados com o facto de o treinador nem sequer ter ido ao estádio festejar com a equipa e os adeptos a conquista da maior competição europeia de clubes. Na minha opinião tiveram o que mereciam. Enquanto metade deste país dizia que ele era arrogante, os portistas limitavam-se a dizer que o que interessavam eram as vitórias. Pois aí têm, poucas horas depois de o jogo ter acabado já ele dizia que se queria ir embora e que queria ir para o Chelsea.
Hoje ouvi uma frase que, na minha opinião, ilustra bem este caso: "lá fora a relva é sempre mais verde, nem que seja verde da cor do dinheiro"
P.S. Parece que hoje de manhã o autocarro do Porto não cabia debaixo de um viaduto perto do Estádio. Acho que isto está relacionado com o facto de os jogadores estarem inchados que nem balões. Um inchaço merecido, diga-se de passagem...
segunda-feira, maio 24, 2004
Reconhecer os erros
Florentino Perez, presidente do Real Madrid, está claramente a cuspir no prato onde comeu (salvo seja) e ao qual andou a dar graxa durante muito tempo.
Agora lembrou-se de vir dizer que se equivocaram ao contratar o treinador português Carlos Queirós.
Acredito que o treinador teve culpa, possivelmente não teve pulso para pôr na linha aquela quantidade enorme de meninos bonitos e vedetas. No entanto, da última vez que vi, quem andava no campo a pastelar não era o treinador mas sim os meninos bonitos do Florentino Perez.
Porque é que será que o presidente dos merengues não diz que a culpa é de todos? Dele que se equivocou e não consultou o treinador relativamente a questões de jogadores, do treinador que não soube manter o balneário unido e dos jogadores que andaram, claramente, a boicotar o treinador para que este fosse para o olho da rua assim que a temporada findasse.
A resposta a esta minha pergunta talvez passe por dois pontos:
1. O presidente admite a culpa dos outros, mas não a dele;
2. Não era de bom tom criticar os jogadores que lhe rendem tanto dinheiro, até porque da próxima vez eles poderiam fazer ainda pior e desta vez quem iria para a rua era, possivelmente, ele.
Agora lembrou-se de vir dizer que se equivocaram ao contratar o treinador português Carlos Queirós.
Acredito que o treinador teve culpa, possivelmente não teve pulso para pôr na linha aquela quantidade enorme de meninos bonitos e vedetas. No entanto, da última vez que vi, quem andava no campo a pastelar não era o treinador mas sim os meninos bonitos do Florentino Perez.
Porque é que será que o presidente dos merengues não diz que a culpa é de todos? Dele que se equivocou e não consultou o treinador relativamente a questões de jogadores, do treinador que não soube manter o balneário unido e dos jogadores que andaram, claramente, a boicotar o treinador para que este fosse para o olho da rua assim que a temporada findasse.
A resposta a esta minha pergunta talvez passe por dois pontos:
1. O presidente admite a culpa dos outros, mas não a dele;
2. Não era de bom tom criticar os jogadores que lhe rendem tanto dinheiro, até porque da próxima vez eles poderiam fazer ainda pior e desta vez quem iria para a rua era, possivelmente, ele.
Violência
Acho que a violência, seja ela qual for e contra quem for é pura e simplesmente condenável. Quer dizer, sempre sempre também não, acho que tem que haver sempre excepções à regra.
Há pessoas que são insuportáveis e que merecem receber um tratamento drástico. Parece-me que esta é um ocasião em que a violência se justifica plenamente. Vejam e digam-me se não acham que foi merecida.
Há pessoas que são insuportáveis e que merecem receber um tratamento drástico. Parece-me que esta é um ocasião em que a violência se justifica plenamente. Vejam e digam-me se não acham que foi merecida.
Há algumas semanas foi divulgado um estudo acerca das forças de segurança pública segundo o qual metade dos GNR nem sequer saiem do quartel (ou esquadras ou lá como é que eles chamam aos espaços de lazer onde estão habitualmente). Prevê-se que acontece o mesmo com os polícias.
É bom saber que os nossos impostos são tão bem empregues, afinal de contas gasta-se muito dinheiro a formar as pessoas para depois exercerem funções de secretárias. Não tenho nada contra quem exerce funções de secretárias, apenas acho que para isso já existem cursos específicos.
Agora já percebo porque é que estão sempre a reinvindicar que são precisos mais polícias e GNR, pois se descontarmos aqueles que foram para o Iraque e os que vão trabalhar durante o Euro 2004 as esquadras ficam sem ninguém que desempenhe funções tão importantes como atender os telefones, tomar nota dos recados, fazer cartas e, claro, tirar cafés.
É bom saber que os nossos impostos são tão bem empregues, afinal de contas gasta-se muito dinheiro a formar as pessoas para depois exercerem funções de secretárias. Não tenho nada contra quem exerce funções de secretárias, apenas acho que para isso já existem cursos específicos.
Agora já percebo porque é que estão sempre a reinvindicar que são precisos mais polícias e GNR, pois se descontarmos aqueles que foram para o Iraque e os que vão trabalhar durante o Euro 2004 as esquadras ficam sem ninguém que desempenhe funções tão importantes como atender os telefones, tomar nota dos recados, fazer cartas e, claro, tirar cafés.
sexta-feira, maio 21, 2004
Manifesto
Há uns tempos atrás fiz um post onde dizia que andava a sentir uma "fúria consumista a cresecer dentro de mim", mais à frente dizia mesmo que "o dinheiro no banco não faz nada".
Claro que apareceram logos uns oportunistas a disponibilizarem o seu NIB, para aliviarem o meu saldo. No entanto o comentário que mais me espantou foi o seguinte: "Ana, já estou a imaginar-te a pegares no teu dinheirinho e comprares uns bons acessórios de maquilhagem. Quem sabe tb um vestido e umas sandálias de salto alto.... Acho que era um bom investimento, apesar de saber q não ligas mto a esse tipo de coisas!!! Mas já está na altura de pensares nisso, q tal?"
Acredito que a minha colega Vanessa (autora do comentário) o fez na melhor das intenções, no entanto não posso deixar de manifestar a minha opinião acerca deste assunto. Acho, acredito e defendo que cada pessoa tem o direito à sua individualidade. Isto é, não somos obrgados a reger-nos todos pelos mesmos padrões. Assim que aparece alguém pronto a quebrar um dogma é logo rotulado negativamente.
Vanessa, agradeço muito o teu comentário e espero que continues a fazê-lo, mas realmente a questão não tem a ver com ligar a esse tipo de coisas, tem mais a ver com não ligar às mesmas coisas que tu.
Em jeito de conclusão, deixo aqui outro comentário, o da Susana, e faço minhas as palavras dela: "Ana, sabes k apesar da minha agenda apertada, arranjo sempre um espacinho para ti E para quem tem dinheiro a fazer cócegas na conta, uma comprinhas são uma boa solução. Agora, qto aos meus conselhos, lamento Vanessa, mas não passam por sandálias de salto alto, nem vestidos... é que a Ana que eu saiba não vai a nenhum casamento Roupa gira, bonita e prática é que é fundamental "
Claro que apareceram logos uns oportunistas a disponibilizarem o seu NIB, para aliviarem o meu saldo. No entanto o comentário que mais me espantou foi o seguinte: "Ana, já estou a imaginar-te a pegares no teu dinheirinho e comprares uns bons acessórios de maquilhagem. Quem sabe tb um vestido e umas sandálias de salto alto.... Acho que era um bom investimento, apesar de saber q não ligas mto a esse tipo de coisas!!! Mas já está na altura de pensares nisso, q tal?"
Acredito que a minha colega Vanessa (autora do comentário) o fez na melhor das intenções, no entanto não posso deixar de manifestar a minha opinião acerca deste assunto. Acho, acredito e defendo que cada pessoa tem o direito à sua individualidade. Isto é, não somos obrgados a reger-nos todos pelos mesmos padrões. Assim que aparece alguém pronto a quebrar um dogma é logo rotulado negativamente.
Vanessa, agradeço muito o teu comentário e espero que continues a fazê-lo, mas realmente a questão não tem a ver com ligar a esse tipo de coisas, tem mais a ver com não ligar às mesmas coisas que tu.
Em jeito de conclusão, deixo aqui outro comentário, o da Susana, e faço minhas as palavras dela: "Ana, sabes k apesar da minha agenda apertada, arranjo sempre um espacinho para ti E para quem tem dinheiro a fazer cócegas na conta, uma comprinhas são uma boa solução. Agora, qto aos meus conselhos, lamento Vanessa, mas não passam por sandálias de salto alto, nem vestidos... é que a Ana que eu saiba não vai a nenhum casamento Roupa gira, bonita e prática é que é fundamental "
Ai que tédio...
Hoje está aquele tipo de tempo quem me deixa extremamente mole, quase adormecida.
Consegui estar o dia quase todo sem fazer nada, ou melhor, bocejei, espreguicei-me, bebi água, fui almoçar, voltei, bocejei mais um pouco, espreguicei-me mais e bebi água.
Pelo meio ainda nos rimos como o caraças, até porque hoje nenhuma das pessoas daqui do departamento estava com vontade de fazer fosse o que fosse.
Agora estou com tanta preguiça que nem me apetece levantar para ir à casa de banho...Ai ai...vou fazer mais um post e vou-me arrastar daqui para fora.
Consegui estar o dia quase todo sem fazer nada, ou melhor, bocejei, espreguicei-me, bebi água, fui almoçar, voltei, bocejei mais um pouco, espreguicei-me mais e bebi água.
Pelo meio ainda nos rimos como o caraças, até porque hoje nenhuma das pessoas daqui do departamento estava com vontade de fazer fosse o que fosse.
Agora estou com tanta preguiça que nem me apetece levantar para ir à casa de banho...Ai ai...vou fazer mais um post e vou-me arrastar daqui para fora.
quarta-feira, maio 19, 2004
A solidariedade é muito bonita...
Na sexta-feira passada deram-me um documento para as mãos onde nos era pedido que angariássemos fundos para apoiar as Aldeias SOS. Como o pedido vinha da FIFA não nos podíamos recusar e como era por uma boa causa dava vontade de dar o nosso melhor. Este foi o meu primeiro erro: motivar-me e acreditar que seria possível.
A ideia passava por encontrarmos patrocinadores que dessem algum dinheiro para esta nobre causa. Como contrapartida da boa acção das instituições seria disposta publicidade no campo onde vai decorrer o jogo Portugal-Gana de sub-21 e que vai ter transmissão directa na RTP. Este jogo é na sexta-feira, dia 21, ou seja, tinha menos de uma semana para conseguir isto. Ainda assim continuei a acreditar. Segundo erro: envolver-me pessoalmente.
Na terça de manhã, depois de ter feito um ofício todo catita, contactei todos os nossos patrocinadores e parceiros pois, em princípio, estes seriam aqueles que mais facilmente apoiariam esta nossa tentativa.
Por outro lado tínhamos que mandar fazer lonas para pôr no estádio e camisolas com publicidade para distribuir. Das mentes iluminadas perante quem nós respondemos surgiu logo a indicação "nós não damos dinheiro nenhum, os custos são para abater naquilo que se conseguir angariar". Terceiro erro: pensar que esta casa iria ajudar alguém.
Entretanto foram surgindo as respostas dos patrocinadores. Não após não a minha esperança foi-se desvanecendo. A minha disposição piorou consideravelmente quando chegou a seguinte resposta: "era o que faltava darmos dinheiro para isso, vão pedir a outros". Bonito, não é?
Ainda assim, consegui que as lonas e as t-shirts fossem de borla. O caso já não parecia tão mal parado, podíamos não angariar nada, mas também não gastávamos e ainda conseguíamos fazer alguma publicidade às Aldeias SOS.
Passados alguns minutos chega uma indicação que me deixou de rastos. Afinal, se calhar, já não ia haver jogo. Parece que o Gana não tem jogadores suficientes para fazer uma equipa. Após a minha perplexidade inicial, percebi de que todo o esforço tinha sido em vão. Fiquei com uma neura brutal, mas não deixei de aprender com a minha experiência e tirei as seguintes conclusões:
1ª Nos dias de muito calor não sou grande fã de trabalhar, prefiro estar numa esplanada a beber um jola;
2ª Esforçar-me para conseguir alguma coisa e chegar ao fim para perceber que foi tudo em vão é uma grande mer...porcaria;
3ª Detesto trabalhar para aquecer;
4ª A minha ingenuidade continua a trair-me e a deixar-me surpreendida;
5ª A solidariedade é muito bonita quando temos visibilidade com isso, ganhamos a fama de sermos bons samaritanos e, principalmente, não gastamos um tostão.
A ideia passava por encontrarmos patrocinadores que dessem algum dinheiro para esta nobre causa. Como contrapartida da boa acção das instituições seria disposta publicidade no campo onde vai decorrer o jogo Portugal-Gana de sub-21 e que vai ter transmissão directa na RTP. Este jogo é na sexta-feira, dia 21, ou seja, tinha menos de uma semana para conseguir isto. Ainda assim continuei a acreditar. Segundo erro: envolver-me pessoalmente.
Na terça de manhã, depois de ter feito um ofício todo catita, contactei todos os nossos patrocinadores e parceiros pois, em princípio, estes seriam aqueles que mais facilmente apoiariam esta nossa tentativa.
Por outro lado tínhamos que mandar fazer lonas para pôr no estádio e camisolas com publicidade para distribuir. Das mentes iluminadas perante quem nós respondemos surgiu logo a indicação "nós não damos dinheiro nenhum, os custos são para abater naquilo que se conseguir angariar". Terceiro erro: pensar que esta casa iria ajudar alguém.
Entretanto foram surgindo as respostas dos patrocinadores. Não após não a minha esperança foi-se desvanecendo. A minha disposição piorou consideravelmente quando chegou a seguinte resposta: "era o que faltava darmos dinheiro para isso, vão pedir a outros". Bonito, não é?
Ainda assim, consegui que as lonas e as t-shirts fossem de borla. O caso já não parecia tão mal parado, podíamos não angariar nada, mas também não gastávamos e ainda conseguíamos fazer alguma publicidade às Aldeias SOS.
Passados alguns minutos chega uma indicação que me deixou de rastos. Afinal, se calhar, já não ia haver jogo. Parece que o Gana não tem jogadores suficientes para fazer uma equipa. Após a minha perplexidade inicial, percebi de que todo o esforço tinha sido em vão. Fiquei com uma neura brutal, mas não deixei de aprender com a minha experiência e tirei as seguintes conclusões:
1ª Nos dias de muito calor não sou grande fã de trabalhar, prefiro estar numa esplanada a beber um jola;
2ª Esforçar-me para conseguir alguma coisa e chegar ao fim para perceber que foi tudo em vão é uma grande mer...porcaria;
3ª Detesto trabalhar para aquecer;
4ª A minha ingenuidade continua a trair-me e a deixar-me surpreendida;
5ª A solidariedade é muito bonita quando temos visibilidade com isso, ganhamos a fama de sermos bons samaritanos e, principalmente, não gastamos um tostão.
terça-feira, maio 18, 2004
E os convocados são...
Tal como já vos tinha dito hoje fui à conferência de imprensa da Selecção AA, no Hotel Amazónia-Jamor.
Para todos os presentes a conferência serviu para a divulgação dos 23 atletas que vão representar o nosso país durante o Euro 2004.
Para mim serviu para observar diversas situações, analisar os comportamentos e arranjar mais material para inserir no meu relatório de estágio.
Como aluna de Comunicação Social fiquei envergonhada com o comportamento dos jornalistas, enquanto possível futura profissional da área de marketing/relações públicas fiquei assustada.
Aquilo que vi não me poderia surpreender mais. Os jornalistas não têm qualquer respeito pelos seus colegas de profissão, atropelam-se constantemente e estão-se nas tintas para se o barulho que fazem está a prejudicar o trabalho do outro, por exemplo.
Eu já calculava que aquilo fosse mau, mas nunca pensei que a falta de civismo e a competição fossem tão grandes. Na minha opinião isto deve-se ao facto de serem "muitos cães ao mesmo osso", mas principalmente a uma grande falta de respeito. Não digo que fossem todos assim, mas a maioria era.
Depois de ter chegado ao fim de todo aquele espectáculo percebi porque é que todos dizem que o Scolari é arrogante e antipático: não se pode dar abébias.
O assessor de imprensa, Afonso de Melo, teve uma calma surpreendente. Adoptou uma atitude fria e segura que não deixou espaço a grandes abusos.
Tanto um (Scolari) como o outro (Afonso de Melo) foram, fora daquele circo, bastante simpáticos, mas ali, na arena, é preciso passar uma imagem completamente diferente.
Pergunto-me se, caso estivesse no lugar deles, conseria ser uma...como hei-de dizer..."cold bitch"?
Para todos os presentes a conferência serviu para a divulgação dos 23 atletas que vão representar o nosso país durante o Euro 2004.
Para mim serviu para observar diversas situações, analisar os comportamentos e arranjar mais material para inserir no meu relatório de estágio.
Como aluna de Comunicação Social fiquei envergonhada com o comportamento dos jornalistas, enquanto possível futura profissional da área de marketing/relações públicas fiquei assustada.
Aquilo que vi não me poderia surpreender mais. Os jornalistas não têm qualquer respeito pelos seus colegas de profissão, atropelam-se constantemente e estão-se nas tintas para se o barulho que fazem está a prejudicar o trabalho do outro, por exemplo.
Eu já calculava que aquilo fosse mau, mas nunca pensei que a falta de civismo e a competição fossem tão grandes. Na minha opinião isto deve-se ao facto de serem "muitos cães ao mesmo osso", mas principalmente a uma grande falta de respeito. Não digo que fossem todos assim, mas a maioria era.
Depois de ter chegado ao fim de todo aquele espectáculo percebi porque é que todos dizem que o Scolari é arrogante e antipático: não se pode dar abébias.
O assessor de imprensa, Afonso de Melo, teve uma calma surpreendente. Adoptou uma atitude fria e segura que não deixou espaço a grandes abusos.
Tanto um (Scolari) como o outro (Afonso de Melo) foram, fora daquele circo, bastante simpáticos, mas ali, na arena, é preciso passar uma imagem completamente diferente.
Pergunto-me se, caso estivesse no lugar deles, conseria ser uma...como hei-de dizer..."cold bitch"?
Estou a começar a sentir-me frustrada com isto.
Há umas duas semanas atrás reparei que o meu contador de visitantes tinha desaparecido. Hoje fui ao sitemeter e dizia lá que o contador tinha ido ao ar e que tinha de fazer outro. O problema é que o e-mail com o código não chega ao Hotmail.
Não sei se é de mim, do Hotmail ou do sitemeter. Se calhar é dos três.
A verdade é que hoje estou a sentir-me algo atrofiada, talvez seja mesmo eu que tenho a solução à frente dos olhos, mas não a consigo ver.
Logo se vê, agora vou almoçar. Volto ao final da tarde com a lista dos convocados, já agora, querem que mande algum recado ao Scolari? Aproveitem que eu não faço de Mercúrio todos os dias.
Há umas duas semanas atrás reparei que o meu contador de visitantes tinha desaparecido. Hoje fui ao sitemeter e dizia lá que o contador tinha ido ao ar e que tinha de fazer outro. O problema é que o e-mail com o código não chega ao Hotmail.
Não sei se é de mim, do Hotmail ou do sitemeter. Se calhar é dos três.
A verdade é que hoje estou a sentir-me algo atrofiada, talvez seja mesmo eu que tenho a solução à frente dos olhos, mas não a consigo ver.
Logo se vê, agora vou almoçar. Volto ao final da tarde com a lista dos convocados, já agora, querem que mande algum recado ao Scolari? Aproveitem que eu não faço de Mercúrio todos os dias.
Parabéns a você...
O menino Karol Wojtyla faz hoje 84 anos.
Tenho alguma pena dele, pois acho que alguém com esta idade merece ter paz e descanso e não andar a aturar os padres todos e a ouvir toda a gente a queixar-se dos males do mundo.
Ainda por cima deve ter tido uma infância muito triste, não acredito que um rapaz chamado Karol pudesse ter uma infância em condicões.
Enfim, o Papa João Paulo II (nome pelo qual é mais conhecido) está de parabéns.
Tenho alguma pena dele, pois acho que alguém com esta idade merece ter paz e descanso e não andar a aturar os padres todos e a ouvir toda a gente a queixar-se dos males do mundo.
Ainda por cima deve ter tido uma infância muito triste, não acredito que um rapaz chamado Karol pudesse ter uma infância em condicões.
Enfim, o Papa João Paulo II (nome pelo qual é mais conhecido) está de parabéns.
sábado, maio 08, 2004
Propostas indecentes e muito tentadoras
Agora ando numa de relatar conversas que tive, até que alguém me mande prender, se bem que já estou habituada a ver a PJ a aparecer... Aqui vai mais uma conversa:
Susana: Acho que me vou dedicar à pesca e vou para uma ilha no pacífico.
Ana (a precisar de mudar de ares): olha e eu vou contigo!
Susana (a interpretar literalmente o meu desabafo): a sério?
Ana (completamente fora da jogada) : sim, tou mesmo a precisar de férias...
Susana: conheço duas raparigas que abriram uma tasca na República Dominicana e estão a ter sucesso.Podíamos fazer o mesmo.
Ana (agora a gozar): sim e vendíamos shot's ou tiros, à boa maneira portuguesa.
Susana: disseram-me que se tivessemos dinheiro para investir era uma boa opção.
Ana (percebi finalmente que ela não estava a brincar): oh Susana, e onde é que nós temos dinheiro para investir?
Susana: pedimos um empréstimo a fundo perdido e durante os primeiros tempos até podemos dormir no chão da tasca...
A Susana costuma ter umas ideias meio malucas mas muito tentadoras. Na altura levei aquilo na brincadeira, mas passei a tarde toda a imaginar-me a trabalhar numa tasca dominicana com a minha sócia.
Uma frase não parava de ecoar na minha cabeça: "se eu pudesse pirava-me e era já...bem, saía daqui com uma pinta doida e sem olhar para trás, nem pensava duas vezes..."
Se, se, se...sempre o mesmo se.
Susana: Acho que me vou dedicar à pesca e vou para uma ilha no pacífico.
Ana (a precisar de mudar de ares): olha e eu vou contigo!
Susana (a interpretar literalmente o meu desabafo): a sério?
Ana (completamente fora da jogada) : sim, tou mesmo a precisar de férias...
Susana: conheço duas raparigas que abriram uma tasca na República Dominicana e estão a ter sucesso.Podíamos fazer o mesmo.
Ana (agora a gozar): sim e vendíamos shot's ou tiros, à boa maneira portuguesa.
Susana: disseram-me que se tivessemos dinheiro para investir era uma boa opção.
Ana (percebi finalmente que ela não estava a brincar): oh Susana, e onde é que nós temos dinheiro para investir?
Susana: pedimos um empréstimo a fundo perdido e durante os primeiros tempos até podemos dormir no chão da tasca...
A Susana costuma ter umas ideias meio malucas mas muito tentadoras. Na altura levei aquilo na brincadeira, mas passei a tarde toda a imaginar-me a trabalhar numa tasca dominicana com a minha sócia.
Uma frase não parava de ecoar na minha cabeça: "se eu pudesse pirava-me e era já...bem, saía daqui com uma pinta doida e sem olhar para trás, nem pensava duas vezes..."
Se, se, se...sempre o mesmo se.
quarta-feira, maio 05, 2004
Gelsen...Gelsen...quê?
Ontem o Porto lá ganhou, contra aquilo que eu esperava, mas enfim...o meu poder também não é assim tão grande.
A propósito disso, não sei se repararam na indirecta que o Mourinho me mandou, sim porque aquela boca só podia ser para mim. O (desprezível) treinador do Porto disse que esperava que todo o país se unisse em torno do clube e que todos o apoiassem na final. Sim, Mourinho não queres mais nada?
Da última vez que falei do Porto disse que desejava que eles perdessem na Corunha, como não perderam eu vou-me resignar e deixar de pensar nisso. Já não estou contra eles, vou limitar-me a abster-me relativamente a essa questão, mas o Mourinho que nem pense que eu os vou apoiar...isso já é demais.
Agora a equipa vai começar a preparar o jogo da final, penso que o mais importante e aquilo que vai dar mais trabalho vai ser ensinar a equipa a dizer o nome do sítio onde vão jogar, mas isso deve ser a única coisa que o (fraco) intelecto deles lhes permite fazer. Parece-me que vão ter muitas aulinhas extra para aprenderem a dizer Gelsenkirchen.
A propósito disso, não sei se repararam na indirecta que o Mourinho me mandou, sim porque aquela boca só podia ser para mim. O (desprezível) treinador do Porto disse que esperava que todo o país se unisse em torno do clube e que todos o apoiassem na final. Sim, Mourinho não queres mais nada?
Da última vez que falei do Porto disse que desejava que eles perdessem na Corunha, como não perderam eu vou-me resignar e deixar de pensar nisso. Já não estou contra eles, vou limitar-me a abster-me relativamente a essa questão, mas o Mourinho que nem pense que eu os vou apoiar...isso já é demais.
Agora a equipa vai começar a preparar o jogo da final, penso que o mais importante e aquilo que vai dar mais trabalho vai ser ensinar a equipa a dizer o nome do sítio onde vão jogar, mas isso deve ser a única coisa que o (fraco) intelecto deles lhes permite fazer. Parece-me que vão ter muitas aulinhas extra para aprenderem a dizer Gelsenkirchen.
domingo, maio 02, 2004
Lugares que ficam
- If that plane leaves the ground and you are not with him, you'll regret it. Maybe not today, maybe not tomorrow, but soon and for the rest of your life.
- What about us?
- We'll always have Paris.
É verdade, por muito que as situações se alterem e por muito tempo que passe, há momentos e, principalmente, lugares que ficam para sempre. Lugares que serão sempre meus, por mais públicos que sejam, e que eu guardarei para sempre.
- What about us?
- We'll always have Paris.
É verdade, por muito que as situações se alterem e por muito tempo que passe, há momentos e, principalmente, lugares que ficam para sempre. Lugares que serão sempre meus, por mais públicos que sejam, e que eu guardarei para sempre.
25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!
Permitam-me q vos relate um belo momento familiar que se passaou no sábado ao início da noite.
Estava a família quase toda (sim, porque a minha irmã já nos tinha trocado pela internet-não a censuro) reunida na sala em torno da caixinha mágica a ver o fim do telejornal da SIC e a comentar como a informação da TVI é má (é o equivalente a conversa de elevador).
O telejornal acaba e começa o genérico da telenovela. A mãe bate três palminhas em sinal de contentamento e o pai, em sinal de respeito por todas nós, muda para a RTP1. Neste canal, em virtude de ser o 1 de Maio, estavam a passar imagens do 1º dia do trabalhador.
Estava o Mário Soares a fazer um inflamado discurso quando o pai diz "Eu estava lá!"
Mário Soares - permitam-me que me vire para Álvaro Cunhal e...
Ana - lhe dê um beijo na boca, não acredito!
Soares - ...o cumprimento por ter sido um grande resistente anti-fascista!
Mãe - oh Zé deixa lá ver a telenovela, ainda por cima é este parvo que está a falar (claramente à beira do desespero por estar a perder o ínicio do episódio).
Ana, em sinal de solidariedade com a Mãe - sim pai, vá lá, muda lá isso!
Como o Pai fazia de conta que não nos ouvia a Avó decidiu juntar o seu apelo:
Avó - ainda se fosse alguém de jeito...mas é este baboso!
Mãe, farta da situação - vou ver a telenovela para a outra televisão. Levanta-se e sai de cena.
Ana - bem vou para o meu quarto ver televisão.
A Avó deixou-se ficar sentada, de qualquer forma deve ter adormecido em cinco minutos.
O que é que podemos concluir desta história?
*Na minha casa há várias televisões, o que é bastante bom pois nunca nos entendemos;
*Cá em casa todos desprezamos o bochehas, bem como qualquer membro daquela família. É quase uma tradição nossa;
*O Pai era um gajo novo quando foi o 25 de Abril, por isso como todos os jovens daquela altura rejubilou com o fim da ditadura. Chega-se mesmo a contar a história de que ele fez parte do PCTP/MRPP (não se preocupem, mais tarde passou-lhe). É um grande democrata...quando está fora de casa e os assuntos não envolvem o telecomando;
*O Pai faz ouvidos moucos às reinvidicações do proletariado.
Questão final: quando é que o 25 de Abril chega cá a casa e passamos a tomar as decisões de uma forma democrática? A primeira medida altamente democrática deveria passar por proíbir, a bem da Nação, o pai de tocar em qualquer telecomando.
Estava a família quase toda (sim, porque a minha irmã já nos tinha trocado pela internet-não a censuro) reunida na sala em torno da caixinha mágica a ver o fim do telejornal da SIC e a comentar como a informação da TVI é má (é o equivalente a conversa de elevador).
O telejornal acaba e começa o genérico da telenovela. A mãe bate três palminhas em sinal de contentamento e o pai, em sinal de respeito por todas nós, muda para a RTP1. Neste canal, em virtude de ser o 1 de Maio, estavam a passar imagens do 1º dia do trabalhador.
Estava o Mário Soares a fazer um inflamado discurso quando o pai diz "Eu estava lá!"
Mário Soares - permitam-me que me vire para Álvaro Cunhal e...
Ana - lhe dê um beijo na boca, não acredito!
Soares - ...o cumprimento por ter sido um grande resistente anti-fascista!
Mãe - oh Zé deixa lá ver a telenovela, ainda por cima é este parvo que está a falar (claramente à beira do desespero por estar a perder o ínicio do episódio).
Ana, em sinal de solidariedade com a Mãe - sim pai, vá lá, muda lá isso!
Como o Pai fazia de conta que não nos ouvia a Avó decidiu juntar o seu apelo:
Avó - ainda se fosse alguém de jeito...mas é este baboso!
Mãe, farta da situação - vou ver a telenovela para a outra televisão. Levanta-se e sai de cena.
Ana - bem vou para o meu quarto ver televisão.
A Avó deixou-se ficar sentada, de qualquer forma deve ter adormecido em cinco minutos.
O que é que podemos concluir desta história?
*Na minha casa há várias televisões, o que é bastante bom pois nunca nos entendemos;
*Cá em casa todos desprezamos o bochehas, bem como qualquer membro daquela família. É quase uma tradição nossa;
*O Pai era um gajo novo quando foi o 25 de Abril, por isso como todos os jovens daquela altura rejubilou com o fim da ditadura. Chega-se mesmo a contar a história de que ele fez parte do PCTP/MRPP (não se preocupem, mais tarde passou-lhe). É um grande democrata...quando está fora de casa e os assuntos não envolvem o telecomando;
*O Pai faz ouvidos moucos às reinvidicações do proletariado.
Questão final: quando é que o 25 de Abril chega cá a casa e passamos a tomar as decisões de uma forma democrática? A primeira medida altamente democrática deveria passar por proíbir, a bem da Nação, o pai de tocar em qualquer telecomando.
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