Segundo uma notícia da SIC, foi hoje assinado um protocolo entre a Direcção dos Serviços Prisionais e a Empresa Geral do Fomento, que irá contribuir para a integração de reclusos na sociedade permitindo-lhes que trabalhem em empresas de tratamento de resíduos sólidos enquanto cumprem pena.
Não obstante a importância desta medida, gostava mais que tivessem noticiado, que empresários poderão vir a ser reclusos. De qualquer forma, está desde já garantido que se os detidos forem trabalhar para empresas de construção, por exemplo, a sua integração será perfeita, afinal de contas sabemos que o lobby dos criminosos é muito forte.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Uma questão de confiança
Hoje, ía a sair de Vila Franca de Xira, quando me apercebi que o meu maravilhoso motão (uma Piaggio Zip de 50cc) estava quase sem gasolina.
Lembrei-me que à saída da "Vila" (na direcção de Alhandra) há uma bomba da Cepsa, para onde me dirigi a toda a velocidade - à volta de 50km/h (não tenho a certeza porque o velocímetro morreu)...a verdadeira loucura.
Quando lá cheguei não me deixaram abastecer logo, porque na Cepsa, às 11h da manhã, as motas já são obrigadas ao pré-pagamento. Que me digam que eu tenho que pagar primeiro e abastecer depois na mesma altura em que os carros são obrigados a isso é suportável, agora dizerem-me que lá porque tenho um veículo com duas rodas tenho que abastecer em pré-pagamento a qualquer hora é algo que eu simplesmente não suporto.
Na altura em que a empregada da bomba começou a tocar a campainha e a chamar-me percebi o que ela queria e pensei para mim mesma "Ana Clara, quando as pessoas são de confiança tendem a confiar nos outros, quem é desconfiado por príncipio é porque não é de confiança. Logo, se esta empresa não confia em ti só porque tens um veículo com menos rodas é porque eles não são de confiança."
Feito este raciocínio, zarpei dali para fora e fui gastar os meus 2€ de gasolina (menos rodas, menos consumo) na Galp. Agora é que a Cepsa vai entrar em crise!
Lembrei-me que à saída da "Vila" (na direcção de Alhandra) há uma bomba da Cepsa, para onde me dirigi a toda a velocidade - à volta de 50km/h (não tenho a certeza porque o velocímetro morreu)...a verdadeira loucura.
Quando lá cheguei não me deixaram abastecer logo, porque na Cepsa, às 11h da manhã, as motas já são obrigadas ao pré-pagamento. Que me digam que eu tenho que pagar primeiro e abastecer depois na mesma altura em que os carros são obrigados a isso é suportável, agora dizerem-me que lá porque tenho um veículo com duas rodas tenho que abastecer em pré-pagamento a qualquer hora é algo que eu simplesmente não suporto.
Na altura em que a empregada da bomba começou a tocar a campainha e a chamar-me percebi o que ela queria e pensei para mim mesma "Ana Clara, quando as pessoas são de confiança tendem a confiar nos outros, quem é desconfiado por príncipio é porque não é de confiança. Logo, se esta empresa não confia em ti só porque tens um veículo com menos rodas é porque eles não são de confiança."
Feito este raciocínio, zarpei dali para fora e fui gastar os meus 2€ de gasolina (menos rodas, menos consumo) na Galp. Agora é que a Cepsa vai entrar em crise!
segunda-feira, novembro 20, 2006
Será castigo?
Hoje na árvore das patacas, no programa da Fátima Lopes, uma concorrente não conseguiu passar do 2º nível. Mas ainda lhe ofereceram um cd da Tonicha com os seus maiores (??) êxitos (??). Acho que a senhora já aprendeu a lição.
P.S. Bem sei que ver a Fátima Lopes não é dos melhores momentos da minha existência, mas estava sozinha em casa e não gosto de comer sozinha, pelo que fui tomar o pequeno almoço para a sala.
P.S. Bem sei que ver a Fátima Lopes não é dos melhores momentos da minha existência, mas estava sozinha em casa e não gosto de comer sozinha, pelo que fui tomar o pequeno almoço para a sala.
domingo, novembro 19, 2006
Cada um é para o que nasce
Por muito que uma pessoa se esforce por mudar, cada um é para o que nasce.
Desta forma acho que é um desperdício que uma pessoa com um futuro promissor no alternadorismo (a nobre arte de fazer alterne) como a Paris Hilton anda a desperdiçar-se a fazer de conta que é cantora.
Desta forma acho que é um desperdício que uma pessoa com um futuro promissor no alternadorismo (a nobre arte de fazer alterne) como a Paris Hilton anda a desperdiçar-se a fazer de conta que é cantora.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Nem sempre ganhar é suficiente
O facto de se ganhar nem sempre basta, por vezes é preciso mostrar um empenho acima da média, principalmente quando a imagem que se deixou anteriormente não foi das mais positivas.
É certo que os adeptos querem sempre mais golos, que os jogadores se querem poupar porque também têm clubes onde têm que dar o litro, mas depois de termos perdido com a Polónia, soube a pouco ganhar por três ao Cazaquistão.
Soube a pouco porque a equipa era manifestamente muito mais fraca do que a Selecção Nacional, porque o Nuno Gomes parece ter aprendido com o Pauleta a não marcar e porque, ao contrário do que os jornais hoje em dia dizem, 3-0 não é, nem de perto nem de longe, uma goleada.
É certo que os adeptos querem sempre mais golos, que os jogadores se querem poupar porque também têm clubes onde têm que dar o litro, mas depois de termos perdido com a Polónia, soube a pouco ganhar por três ao Cazaquistão.
Soube a pouco porque a equipa era manifestamente muito mais fraca do que a Selecção Nacional, porque o Nuno Gomes parece ter aprendido com o Pauleta a não marcar e porque, ao contrário do que os jornais hoje em dia dizem, 3-0 não é, nem de perto nem de longe, uma goleada.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Efeméride
Há um ano andava eu feliz e contente a ter a vida que eu acho que mereço e a vivê-la como ela deve ser vivida.
Andava num cruzeiro no Mediterrâneo, o S.S. Oceanic (tem uma tripulação fantástica) ganho através do Rádio Clube Português (grande rádio, que ninguém diga o contrário) e durante o dia de hoje andámos a passear por Roma. Ontem tinha sido Florença (magnífica) e antes Vilefranche (uma vila deliciosa no sul de França), amanhã seria Nápoles (a cidade não vale muito e aproveitámos para descansar no barco), depois Tunes (grandes compras, passei o dia a dizer "mucho diñero") e de seguida um dia a bordo de regresso a Barcelona.
Por isso, deixo-vos aqui um recuerdo do sítio onde eu e a minha irmã estavamos há um ano (reparem bem no sol que nós apanhámos, esteve assim durante a viagem toda...obrigada S. Pedro). O local é a famosa, linda, enorme e imponente Fonte de Trevi.
É por estas e por outra que já disse que quero repetir e que se ganhar o Euromilhões vou reservar o barco só para a malta. Estão abertas as inscrições para quem quiser pertencer à malta.
Andava num cruzeiro no Mediterrâneo, o S.S. Oceanic (tem uma tripulação fantástica) ganho através do Rádio Clube Português (grande rádio, que ninguém diga o contrário) e durante o dia de hoje andámos a passear por Roma. Ontem tinha sido Florença (magnífica) e antes Vilefranche (uma vila deliciosa no sul de França), amanhã seria Nápoles (a cidade não vale muito e aproveitámos para descansar no barco), depois Tunes (grandes compras, passei o dia a dizer "mucho diñero") e de seguida um dia a bordo de regresso a Barcelona.
Por isso, deixo-vos aqui um recuerdo do sítio onde eu e a minha irmã estavamos há um ano (reparem bem no sol que nós apanhámos, esteve assim durante a viagem toda...obrigada S. Pedro). O local é a famosa, linda, enorme e imponente Fonte de Trevi.
É por estas e por outra que já disse que quero repetir e que se ganhar o Euromilhões vou reservar o barco só para a malta. Estão abertas as inscrições para quem quiser pertencer à malta.
segunda-feira, setembro 11, 2006
WTC
Por estes dias é praticamente impossível não se houvir falar dos atendados que atingiram a cidade de Nova Iorque há 5 anos atrás (parece que foi há tão pouco tempo...).
Eu lembro-me perfeitamente desse dia, estava no quarto da minha irmã com o meu pai e estavamos a ver qualquer coisa no computador, até que a minha mãe, alertada por uma chamada da minha avó, nos disse para ligarmos a televisão...em qualquer canal, davam todos o mesmo.
Demorei algum tempo até perceber o que se estava a passar e quando finalmente reparei que dois aviões tinham atingido as torres gémeas (ainda vi o segundo embate em directo) tive dos piores pensamentos que me recordo de ter tido, pois diante daqueles indícios da devastação que se aproximava eu só consegui lembrar-me que naquele dia Nova Iorque viria abaixo (sei que parece ridículo, mas sempre achei que toda aquela cidade em cima de uma ilha não deve oferecer grande estabilidade...).
Claro que depois de ter fechado a boca, ter sacudido a cabeça e espantado aquele choque consegui finalmente ter uns pensamentos menos egocêntricos.
Sei que não foi dos meus melhores momentos, mas o ser humano é mesmo assim. Perante uma catástrofe desvia o pensamento para outra coisa para ir digerindo o choque a conta gotas.
Ainda que este dia de 2001 tenha mudado, para pior, o mundo (Londres e Madrid foram, mais tarde, tristemente contempladas) os Estados Unidos revelou-se no seu melhor (naquilo que nenhum de nós pensava ser possível com um Presidente como o Geroge W. Bush) e mostrou que é realmente "the land of the free and the home of the brave".
Então como é que é possível que uma nação inteira se una verdadeiramente em torno de uma causa como aconteceu neste caso e se tenha apresentado tão apática durante a catástrofe do furacão Katrina em que as pessoas morriam lentamente enquanto a nação assitia de longe e o Presidente tirava férias em Camp David?
Eu lembro-me perfeitamente desse dia, estava no quarto da minha irmã com o meu pai e estavamos a ver qualquer coisa no computador, até que a minha mãe, alertada por uma chamada da minha avó, nos disse para ligarmos a televisão...em qualquer canal, davam todos o mesmo.
Demorei algum tempo até perceber o que se estava a passar e quando finalmente reparei que dois aviões tinham atingido as torres gémeas (ainda vi o segundo embate em directo) tive dos piores pensamentos que me recordo de ter tido, pois diante daqueles indícios da devastação que se aproximava eu só consegui lembrar-me que naquele dia Nova Iorque viria abaixo (sei que parece ridículo, mas sempre achei que toda aquela cidade em cima de uma ilha não deve oferecer grande estabilidade...).
Claro que depois de ter fechado a boca, ter sacudido a cabeça e espantado aquele choque consegui finalmente ter uns pensamentos menos egocêntricos.
Sei que não foi dos meus melhores momentos, mas o ser humano é mesmo assim. Perante uma catástrofe desvia o pensamento para outra coisa para ir digerindo o choque a conta gotas.
Ainda que este dia de 2001 tenha mudado, para pior, o mundo (Londres e Madrid foram, mais tarde, tristemente contempladas) os Estados Unidos revelou-se no seu melhor (naquilo que nenhum de nós pensava ser possível com um Presidente como o Geroge W. Bush) e mostrou que é realmente "the land of the free and the home of the brave".
Então como é que é possível que uma nação inteira se una verdadeiramente em torno de uma causa como aconteceu neste caso e se tenha apresentado tão apática durante a catástrofe do furacão Katrina em que as pessoas morriam lentamente enquanto a nação assitia de longe e o Presidente tirava férias em Camp David?
terça-feira, setembro 05, 2006
Palhaçadas, futebol e Mateus
Queria conhecer alguém que, sinceramente, me dissesse que não acha que toda esta situação que se está a passar no futebol é uma grande palhaçada e um concorrente de peso à anedota do século.
No entanto, sei que tudo isto se irá resolver após este espalhafato porque há muito dinheiro à mistura, ainda assim guardo para mim o desejo de que isto não se resolvesse e que a FIFA suspendesse os clubes e as selecções nacionais nas susas competições.
Talvez assim houvesse um terramoto que limpasse o mundo do futebol e talvez assim as pessoas percebessem que o futebol não é uma questão de vida ou de morte.
No entanto, sei que tudo isto se irá resolver após este espalhafato porque há muito dinheiro à mistura, ainda assim guardo para mim o desejo de que isto não se resolvesse e que a FIFA suspendesse os clubes e as selecções nacionais nas susas competições.
Talvez assim houvesse um terramoto que limpasse o mundo do futebol e talvez assim as pessoas percebessem que o futebol não é uma questão de vida ou de morte.
sábado, agosto 26, 2006
Arre quase nem sabia o caminho para cá!
Mas esta sexta feira mereceu uma vinda cá para partilhar convosco o meu dia.
Estava eu a ir para o comboio, na minha scooter, quando uma porca de uma abelha, deve ter achado que eu era uma flor, conseguiu passar para baixo da roupa através da manga do casaco e da camisa (que tinha os botões do punho fechado). Entretanto, à entrada de uma rotunda começou a picar-me. Foi por pouco que eu e a mota não fomos ao chão, mas lá a consegui parar (praticamente no meio da rotunda) e comecei a despir-me enquanto a mula da abelha me picava. O que eu achei mais piada é que estava ao sinal fechado e toda a gente a olhar para a maluquinha que atirava a mala para o chão, despia o casaco e arregaçava as mangas da camisa (só me passava pela cabeça que se a abelha subisse tinha que tirar a camisa no meio da rua), mas mal o sinal abriu arrancaram todos e ninguém foi capaz de me perguntar se estava tudo bem.
Ainda por cima, consegui perder o comboio e chegar ao trabalho com um braço que parecia um trambolho!
Mas esta sexta feira mereceu uma vinda cá para partilhar convosco o meu dia.
Estava eu a ir para o comboio, na minha scooter, quando uma porca de uma abelha, deve ter achado que eu era uma flor, conseguiu passar para baixo da roupa através da manga do casaco e da camisa (que tinha os botões do punho fechado). Entretanto, à entrada de uma rotunda começou a picar-me. Foi por pouco que eu e a mota não fomos ao chão, mas lá a consegui parar (praticamente no meio da rotunda) e comecei a despir-me enquanto a mula da abelha me picava. O que eu achei mais piada é que estava ao sinal fechado e toda a gente a olhar para a maluquinha que atirava a mala para o chão, despia o casaco e arregaçava as mangas da camisa (só me passava pela cabeça que se a abelha subisse tinha que tirar a camisa no meio da rua), mas mal o sinal abriu arrancaram todos e ninguém foi capaz de me perguntar se estava tudo bem.
Ainda por cima, consegui perder o comboio e chegar ao trabalho com um braço que parecia um trambolho!
sábado, julho 29, 2006
Música?
Acabei agora de ver o final do Top+ (já nem tenho paciência para ver o programa todo) e fiquei a saber que os a tabela é liderada pelo Mikael Carreira, os D'zrt, o FF e na cabeça da lista está a Floribela.
Olho para isto e fico deprimida. Então esta é a música que temos? É isto que as pessoas gostam de ouvir? É que se é eu devo andar muito afastada da realidade do nosso país.
Nem sei que diga, mas fico simplesmente abismada por saber que a música que diz que os desgraçadinhos dos pobres é que estão bem e que os ricos são uns infelizes é a responsável pelo primeiro lugar da tabela de vendas.
Olho para isto e fico deprimida. Então esta é a música que temos? É isto que as pessoas gostam de ouvir? É que se é eu devo andar muito afastada da realidade do nosso país.
Nem sei que diga, mas fico simplesmente abismada por saber que a música que diz que os desgraçadinhos dos pobres é que estão bem e que os ricos são uns infelizes é a responsável pelo primeiro lugar da tabela de vendas.
quinta-feira, julho 27, 2006
Trabalho e saúde
Os avós gostam muito de dizer que trabalhar faz bem, mas eu não sei quem é que lhes incutiu esta ideia na cabeça, pois não podia haver nada de pior para a saúde de uma pessoa.
Trabalhar nunca fez bem a ninguém, o máximo que pode fazer é dar-nos dinheiro, mas pouco e à custa de muito sacrifício.
De qualquer forma, a prova de que trabalhar não faz bem à saúde e que eu tinha razão quando era miúda e dizia que quando fosse grande queria ser reformada é que fiz uma tendinite no trabalho.
Mais acrescento que pior do que trabalhar é ter que trabalhar e ainda ter que fazer arquivo. O raio do dossier deu-me cabo do ombro.
Por isso quando vos disserem que trabalhar faz bem, dêem o meu contacto a essa pessoa pq eu arranjo-lhes ocupação.
Trabalhar nunca fez bem a ninguém, o máximo que pode fazer é dar-nos dinheiro, mas pouco e à custa de muito sacrifício.
De qualquer forma, a prova de que trabalhar não faz bem à saúde e que eu tinha razão quando era miúda e dizia que quando fosse grande queria ser reformada é que fiz uma tendinite no trabalho.
Mais acrescento que pior do que trabalhar é ter que trabalhar e ainda ter que fazer arquivo. O raio do dossier deu-me cabo do ombro.
Por isso quando vos disserem que trabalhar faz bem, dêem o meu contacto a essa pessoa pq eu arranjo-lhes ocupação.
terça-feira, julho 11, 2006
Voltei
Estive tanto tempo sem aqui vir que por pouco já não me lembrava do endereço e depois ainda tenho a pouca vergonha (que hei-de continuar a ter) de me queixar da ausência de comentários.
Bem, passado quase um mês regressei à actividade bloguistica, ainda que não saiba ao certo qual a periodicidade com que aqui poderei vir.
Entretanto aconteceram duas mudanças, a mais importante das quais é o regresso à vida de trabalhadora após uma estadia demasiado prolongada em casa por falta de trabalho. Estou a trabalhar numa agência de um banco e todos os dias trago de lá histórias novas. Garanto-vos que o meu respeito por todas as pessoas que trabalham em agências cresceu exponencialmente, apanhamos com todo o tipo de pessoas e cada vez confirmo mais o lema "não há dois clientes iguais". Quando puder vou vos trazer aqui algumas das minhas aventuras.
Depois, a outra novidade é o fim das crónicas da Rádio Pernes, com alguma tristeza da minha parte, confesso. No entanto a entrar às 8h15 no banco não podia fazer o directo às 9h, tentei contactar o Paulo Carvalho (não é o cantor) que é o responsável pelo programa e que não me ligou nenhuma, nem sequer me respondeu. Se me estás a ler, agradeço a tua atenção.
Claro que tomei a liberdade de entender esta atitude como um "tou-me a cagar para a tua badalhoquice de crónicas", portanto ficámos por aqui e lá se acabou a minha experiência de cronicadora, mas ao menos é por uma boa causa, ter outra vez dinheirinho para gastar sabe muito bem e até já ando a planear um fim-de-semana de relax com a Susana, que entre muitas outras coisas é a minha companheira do programa "A linha do Alfa".
Bem, passado quase um mês regressei à actividade bloguistica, ainda que não saiba ao certo qual a periodicidade com que aqui poderei vir.
Entretanto aconteceram duas mudanças, a mais importante das quais é o regresso à vida de trabalhadora após uma estadia demasiado prolongada em casa por falta de trabalho. Estou a trabalhar numa agência de um banco e todos os dias trago de lá histórias novas. Garanto-vos que o meu respeito por todas as pessoas que trabalham em agências cresceu exponencialmente, apanhamos com todo o tipo de pessoas e cada vez confirmo mais o lema "não há dois clientes iguais". Quando puder vou vos trazer aqui algumas das minhas aventuras.
Depois, a outra novidade é o fim das crónicas da Rádio Pernes, com alguma tristeza da minha parte, confesso. No entanto a entrar às 8h15 no banco não podia fazer o directo às 9h, tentei contactar o Paulo Carvalho (não é o cantor) que é o responsável pelo programa e que não me ligou nenhuma, nem sequer me respondeu. Se me estás a ler, agradeço a tua atenção.
Claro que tomei a liberdade de entender esta atitude como um "tou-me a cagar para a tua badalhoquice de crónicas", portanto ficámos por aqui e lá se acabou a minha experiência de cronicadora, mas ao menos é por uma boa causa, ter outra vez dinheirinho para gastar sabe muito bem e até já ando a planear um fim-de-semana de relax com a Susana, que entre muitas outras coisas é a minha companheira do programa "A linha do Alfa".
terça-feira, junho 06, 2006
Caladinho (para Rádio Pernes 5Jun06)
Os avós são um poço de experiência, por isso sempre fiz questão de ouvir com muita atenção aquilo que as minhas avós me diziam.
Uma delas fazia questão de me repetir duas coisas que hoje vêm mesmo a propósito do assunto que vos trago. A primeira é que “o respeito vem de cima para baixo” e a segunda é que “quem quer ser respeitado tem que se dar ao respeito”.
No passado dia 26 de Maio teve lugar na Assembleia da República o debate mensal. Regra geral, este espectáculo, perdão debate, tem transmissão directa na :2.
Há poucos programas da nossa televisão que eu gosto mesmo de ver, mas as transmissões dos debates da assembleia da república estão nesse grupo.
Se nunca tiveram oportunidade de assistir, aconselho-vos vivamente a experimentarem, porque há poucos momentos televisivos mais engraçados e divertidos do que aquele.
Se não estou em erro, nunca consegui ver um destes debates sem dar umas boas gargalhadas.
Mas no dia 26 foi de mais, o tema em questão era relacionado com as farmácias.
O CDS/PP interpelava o Governo, na pessoa do primeiro ministro José Sócrates.
O deputado da bancada popular Nuno Melo parecia que tinha assaltado uma farmácia, ou então que tinha sido acometido por várias doenças súbitas, tal era a quantidade de medicamentos que ele levava para tentar demonstrar a evolução dos preços destes.
Confesso que, tendo em atenção quer tudo aumentou, estranho seria se o mesmo não se tivesse passado com os medicamentos.
Voltando ao debate, o deputado Nuno Melo tinha colocado umas questões ao primeiro-ministro e na altura em que Sócrates estava a responder, o deputado conversava com o seu colega de bancada.
O chefe do Governo achou que isto era falta de educação, e neste aspecto até tenho que lhe dar uma certa razão. Quando alguém nos responde, devemos ao menos olhar para ela. No entanto, os parâmetros da cortesia parlamentar são algo diferentes e é comum que estas situações aconteçam.
No entanto, o primeiro ministro quis mostrar que estava ao nível desta falta de etiqueta e disse “oh senhor deputado, esteja caladinho e ouça”, mostrando o que é a verdadeira brejeirice, falta de educação e de boas maneiras.
Claro que, deste momento em diante, as farmácias e o preço dos medicamentos perderam a importância toda para se passar a discutir qual deles tinha cometido a falta maior.
Sócrates ainda tentou justificar-se dizendo que tinha estado calado enquanto o deputado o interpelou e que não era nada de mais pedir silêncio.
Eu acho que os fins não justificam os meios e que, de hoje em diante, o primeiro ministro deixou de poder exigir respeito, não obstante os sorrisos forçados que distribui a eito
Uma delas fazia questão de me repetir duas coisas que hoje vêm mesmo a propósito do assunto que vos trago. A primeira é que “o respeito vem de cima para baixo” e a segunda é que “quem quer ser respeitado tem que se dar ao respeito”.
No passado dia 26 de Maio teve lugar na Assembleia da República o debate mensal. Regra geral, este espectáculo, perdão debate, tem transmissão directa na :2.
Há poucos programas da nossa televisão que eu gosto mesmo de ver, mas as transmissões dos debates da assembleia da república estão nesse grupo.
Se nunca tiveram oportunidade de assistir, aconselho-vos vivamente a experimentarem, porque há poucos momentos televisivos mais engraçados e divertidos do que aquele.
Se não estou em erro, nunca consegui ver um destes debates sem dar umas boas gargalhadas.
Mas no dia 26 foi de mais, o tema em questão era relacionado com as farmácias.
O CDS/PP interpelava o Governo, na pessoa do primeiro ministro José Sócrates.
O deputado da bancada popular Nuno Melo parecia que tinha assaltado uma farmácia, ou então que tinha sido acometido por várias doenças súbitas, tal era a quantidade de medicamentos que ele levava para tentar demonstrar a evolução dos preços destes.
Confesso que, tendo em atenção quer tudo aumentou, estranho seria se o mesmo não se tivesse passado com os medicamentos.
Voltando ao debate, o deputado Nuno Melo tinha colocado umas questões ao primeiro-ministro e na altura em que Sócrates estava a responder, o deputado conversava com o seu colega de bancada.
O chefe do Governo achou que isto era falta de educação, e neste aspecto até tenho que lhe dar uma certa razão. Quando alguém nos responde, devemos ao menos olhar para ela. No entanto, os parâmetros da cortesia parlamentar são algo diferentes e é comum que estas situações aconteçam.
No entanto, o primeiro ministro quis mostrar que estava ao nível desta falta de etiqueta e disse “oh senhor deputado, esteja caladinho e ouça”, mostrando o que é a verdadeira brejeirice, falta de educação e de boas maneiras.
Claro que, deste momento em diante, as farmácias e o preço dos medicamentos perderam a importância toda para se passar a discutir qual deles tinha cometido a falta maior.
Sócrates ainda tentou justificar-se dizendo que tinha estado calado enquanto o deputado o interpelou e que não era nada de mais pedir silêncio.
Eu acho que os fins não justificam os meios e que, de hoje em diante, o primeiro ministro deixou de poder exigir respeito, não obstante os sorrisos forçados que distribui a eito
segunda-feira, maio 29, 2006
Código Da Vinci (Crónica p/Rádio Pernes 29Maio06)
Este fim-de-semana fui finalmente ver o Código da Vinci.
A curiosidade já apertava e eu não queria deixar que o filme saísse de cartaz sem que eu o tivesse visto.
Eu já tinha lido o livro e portanto, se queria ver o filme é porque tinha gostado da história, mas agora não podia deixar de ir ver como é que aquelas páginas tinham ficado ao serem adaptadas para a tela.
Confesso que estava à espera que mais alguma acção, pois algumas cenas pareceram demasiado paradas.
Isto é estranho, uma vez que a história, ainda que tenha sido abreviada em virtude da transição para um novo meio, era a mesma que foi capaz de me apaixonar e de me fazer ler o livro de quase um só fôlego, sem que tenha notado os tais momentos menos vivos que vi no cinema.
Quanto à narrativa do livro, só posso dizer que me agradou imenso, não só pela forma como ela é contada, mantendo-nos presos da primeira à última página, mas também pela história em si.
Se esta é verdade ou não, é algo que me escapa, mas também me parece que não é aí que reside o cerne da questão, pelo menos para mim, porque é claro que há aí muita gente preocupada em tentar deitar a baixo o livro por esse mesmo motivo.
Mas como estava a dizer, o que realmente me importa é que estamos perante um conto interessante e cativante, com muitos factos históricos ou referências a associações simbólicas que são completamente verdadeiras e que passam ao lado do conhecimento de muitas pessoas, mas que também contém uma série de outras referências que não estão comprovadas e que por isso são postas em causa.
Mas afinal o que é a ficção? Bem, segundo o dicionário é um tipo de literatura que engloba principalmente o romance, a novela e o conto, e que assenta em acontecimentos e/ou personagens criados ou interpretados pela imaginação. Portanto até aqui tudo bem.
Já no que diz respeito à igreja católica, à Opus Dei e a todas as pessoas que, do alto do seu fundamentalismo religioso, se opuseram a esta obra, seja a literária ou a cinematográfica, acho que fizeram um excelente trabalho de promoção destas e que quem vai receber os lucros lhes deve estar muito grato.
Na verdade, e sem retirar o mérito devido ao autor, tenho dúvidas que Dan Brown tivesse alcançado tanto sucesso se não fosse a participação activa dos seus críticos que ao manifestarem-se contra a sua obra só fizeram com que ela se tornasse mais conhecida, deixando mais e mais pessoas com vontade de descobrir os motivos por trás de tanta celeuma.
Quanto à posição do autor, será que ele sai desta história, cheia de episódios de censura, minimamente prejudicado?
Claro que não. Dan Brown tem a saída mais airosa, vantajosa e lucrativa possível.
Tornou-se mundialmente conhecido, viu o Código da Vinci ser editado em mais de 40 línguas, vendendo milhões de cópias, vai ganhar muito dinheiro com a receita de bilheteira do filme e, para além disto tudo conseguiu criar uma excelente rampa de lançamento para o que quer que venha a escrever no futuro e, essencialmente, para os outros livros que até eram anteriores ao Código da Vinci, mas que estavam a precisar de uma alavanca, sendo que um deles já começou a ser adaptado para o cinema.
Esta situação é uma excelente prova de que, quando algo não nos agrada, mas vale ignorar do que estar a fazer um tremendo alarido.
Mas o que acho estranho é que a igreja católica, que é perita em fazer acontecimentos caírem no esquecimento, não saiba esta lição melhor que qualquer um dos outros intervenientes.
A curiosidade já apertava e eu não queria deixar que o filme saísse de cartaz sem que eu o tivesse visto.
Eu já tinha lido o livro e portanto, se queria ver o filme é porque tinha gostado da história, mas agora não podia deixar de ir ver como é que aquelas páginas tinham ficado ao serem adaptadas para a tela.
Confesso que estava à espera que mais alguma acção, pois algumas cenas pareceram demasiado paradas.
Isto é estranho, uma vez que a história, ainda que tenha sido abreviada em virtude da transição para um novo meio, era a mesma que foi capaz de me apaixonar e de me fazer ler o livro de quase um só fôlego, sem que tenha notado os tais momentos menos vivos que vi no cinema.
Quanto à narrativa do livro, só posso dizer que me agradou imenso, não só pela forma como ela é contada, mantendo-nos presos da primeira à última página, mas também pela história em si.
Se esta é verdade ou não, é algo que me escapa, mas também me parece que não é aí que reside o cerne da questão, pelo menos para mim, porque é claro que há aí muita gente preocupada em tentar deitar a baixo o livro por esse mesmo motivo.
Mas como estava a dizer, o que realmente me importa é que estamos perante um conto interessante e cativante, com muitos factos históricos ou referências a associações simbólicas que são completamente verdadeiras e que passam ao lado do conhecimento de muitas pessoas, mas que também contém uma série de outras referências que não estão comprovadas e que por isso são postas em causa.
Mas afinal o que é a ficção? Bem, segundo o dicionário é um tipo de literatura que engloba principalmente o romance, a novela e o conto, e que assenta em acontecimentos e/ou personagens criados ou interpretados pela imaginação. Portanto até aqui tudo bem.
Já no que diz respeito à igreja católica, à Opus Dei e a todas as pessoas que, do alto do seu fundamentalismo religioso, se opuseram a esta obra, seja a literária ou a cinematográfica, acho que fizeram um excelente trabalho de promoção destas e que quem vai receber os lucros lhes deve estar muito grato.
Na verdade, e sem retirar o mérito devido ao autor, tenho dúvidas que Dan Brown tivesse alcançado tanto sucesso se não fosse a participação activa dos seus críticos que ao manifestarem-se contra a sua obra só fizeram com que ela se tornasse mais conhecida, deixando mais e mais pessoas com vontade de descobrir os motivos por trás de tanta celeuma.
Quanto à posição do autor, será que ele sai desta história, cheia de episódios de censura, minimamente prejudicado?
Claro que não. Dan Brown tem a saída mais airosa, vantajosa e lucrativa possível.
Tornou-se mundialmente conhecido, viu o Código da Vinci ser editado em mais de 40 línguas, vendendo milhões de cópias, vai ganhar muito dinheiro com a receita de bilheteira do filme e, para além disto tudo conseguiu criar uma excelente rampa de lançamento para o que quer que venha a escrever no futuro e, essencialmente, para os outros livros que até eram anteriores ao Código da Vinci, mas que estavam a precisar de uma alavanca, sendo que um deles já começou a ser adaptado para o cinema.
Esta situação é uma excelente prova de que, quando algo não nos agrada, mas vale ignorar do que estar a fazer um tremendo alarido.
Mas o que acho estranho é que a igreja católica, que é perita em fazer acontecimentos caírem no esquecimento, não saiba esta lição melhor que qualquer um dos outros intervenientes.
quarta-feira, maio 24, 2006
Bandeira (crónica Rádio Pernes de 22Maio06)
Finalmente aconteceu. Entrei para o Guiness e acredito que é agora que a humanidade me vai dar o valor e reconhecimento que eu mereço… A mim e às restantes mais de 18 mil mulheres que no sábado marcaram presença no Estádio Nacional.
Enfim, delírios aparte a verdade é que estive no Estádio do Jamor para fazer parte do evento intitulado “a mais bela bandeira do mundo”.
Conseguir por em curso uma campanha que põe tanta gente num evento, que tem como intenção promover a imagem das instituições que o pagaram é óptimo, o retorno é garantido.
Mas fazê-lo em torno de um símbolo nacional como a bandeira, apelando ao reacender do sentimento de união que se fez sentir durante o Euro, com uma menção especial às mulheres que já se mostram em força no futebol, foram factores que potenciaram largamente o sucesso deste evento.
Quando eu cheguei a casa e me perguntaram como tinha corrido eu respondi muito sinceramente que o efeito final foi espectacular.
Após fazer o elogio da conclusão, fazia uma pausa e dava a minha opinião acerca da preparação e essa não podia ser pior.
Acredito que controlar uma massa humana daquele tamanho e mantê-la satisfeita deva ser difícil, no entanto conseguir pô-la tão insatisfeita e revoltada deve ser mais outro recorde do guiness.
A divulgação começou bem antes do evento, sendo pedido às pessoas que se registassem através do site. No sábado nada disso valeu.
Simplesmente limitaram-se a fazer entrar as pessoas para o estádio, para depois nos deixarem à espera durante horas e horas a fio.
Se durante o início o público esteve participativo, de certa hora em diante com o cansaço, a saturação e a indignação em alta, o estádio deixou de apoiar para começar a vaiar.
As críticas começaram a ouvir-se e se, por um lado, todas as pessoas tinham razão quando se queixaram da curta aparição da Selecção Nacional que supostamente estava presente para agradecer mas que mostrou grande relutância em deixar-se ver.
Por outro lado não posso deixar de criticar a atitude de muitos dos presentes. É certo que quando uma pessoa fica cansada, saturada e com sede a paciência começa a esgotar-se, mas dificilmente isso servirá como desculpa para muito do que ali se passou, em cuja origem está uma falta de civismo inqualificável.
Desde famílias que levaram consigo os seus bebes de colo, até pessoas que pareciam andar à procura de criar confusão, com um comportamento mais digno de um espectáculo de luta livre do que de um evento de apoio à Selecção.
No entanto, estas tristes atitudes acabam por ir parar à gaveta, porque amanhã é dia de começarmos a torcer pela nossa Selecção, primeiro no Euro com os sub-21 e depois no Mundial com os A’s.
Para aqueles que dizem que temos muitos assuntos como o défice com que nos preocupar eu tenho que concordar, mas a vida não pode ser só problemas e por vezes é necessário mudar de atitude para ganharmos motivação.
Enfim, delírios aparte a verdade é que estive no Estádio do Jamor para fazer parte do evento intitulado “a mais bela bandeira do mundo”.
Conseguir por em curso uma campanha que põe tanta gente num evento, que tem como intenção promover a imagem das instituições que o pagaram é óptimo, o retorno é garantido.
Mas fazê-lo em torno de um símbolo nacional como a bandeira, apelando ao reacender do sentimento de união que se fez sentir durante o Euro, com uma menção especial às mulheres que já se mostram em força no futebol, foram factores que potenciaram largamente o sucesso deste evento.
Quando eu cheguei a casa e me perguntaram como tinha corrido eu respondi muito sinceramente que o efeito final foi espectacular.
Após fazer o elogio da conclusão, fazia uma pausa e dava a minha opinião acerca da preparação e essa não podia ser pior.
Acredito que controlar uma massa humana daquele tamanho e mantê-la satisfeita deva ser difícil, no entanto conseguir pô-la tão insatisfeita e revoltada deve ser mais outro recorde do guiness.
A divulgação começou bem antes do evento, sendo pedido às pessoas que se registassem através do site. No sábado nada disso valeu.
Simplesmente limitaram-se a fazer entrar as pessoas para o estádio, para depois nos deixarem à espera durante horas e horas a fio.
Se durante o início o público esteve participativo, de certa hora em diante com o cansaço, a saturação e a indignação em alta, o estádio deixou de apoiar para começar a vaiar.
As críticas começaram a ouvir-se e se, por um lado, todas as pessoas tinham razão quando se queixaram da curta aparição da Selecção Nacional que supostamente estava presente para agradecer mas que mostrou grande relutância em deixar-se ver.
Por outro lado não posso deixar de criticar a atitude de muitos dos presentes. É certo que quando uma pessoa fica cansada, saturada e com sede a paciência começa a esgotar-se, mas dificilmente isso servirá como desculpa para muito do que ali se passou, em cuja origem está uma falta de civismo inqualificável.
Desde famílias que levaram consigo os seus bebes de colo, até pessoas que pareciam andar à procura de criar confusão, com um comportamento mais digno de um espectáculo de luta livre do que de um evento de apoio à Selecção.
No entanto, estas tristes atitudes acabam por ir parar à gaveta, porque amanhã é dia de começarmos a torcer pela nossa Selecção, primeiro no Euro com os sub-21 e depois no Mundial com os A’s.
Para aqueles que dizem que temos muitos assuntos como o défice com que nos preocupar eu tenho que concordar, mas a vida não pode ser só problemas e por vezes é necessário mudar de atitude para ganharmos motivação.
quinta-feira, maio 18, 2006
Carrilho (crónica Pernes)
De seguida, transcrevo a crónica que fiz para a Rádio Pernes e que foi transmitida no dia 15 de Maio.
Quando vemos um miúdo com mau perder pensamos que é porque é um pouco mimado, porque não está habituado a perder e até desculpamos, afinal é uma criança e nós queremos acreditar que com a idade ele irá crescer e essa característica vai ficar perdida algures na infância.
Mas quando encontramos um adulto com esta característica e que ainda por cima tem uma posição de algum relevo na sociedade estamos perante uma situação complicada. Pois um adulto que pelas funções que desempenha está sujeito ao escrutínio público e que tem mau perder é alguém que se pode tornar muito desagradável.
Foi exactamente isso que Manuel Maria Carrilho conseguiu esta semana. Depois de a população alfacinha lhe ter dito que não confia nele para ser presidente da câmara da capital, ele vem mostrar que não tem respeito por ninguém.
Não tem respeito pelos adversários, não tem respeito pela comunicação social, nem pelo voto do público.
Sob o signo da verdade, o nome do livro onde Manuel Maria Carrilho vem lavar a roupa suja, é uma análise pessoal, que, enquanto tal, tem o valor que tem. No entanto, uma análise pessoal difere em muito de ataques pessoais a todas as pessoas que, num momento ou noutro, da campanha para as autárquicas não concordaram com o deputado.
Uma pessoa que se apresenta ao público e que se submete a este tem que estar preparada para ouvir opiniões menos agradáveis.
Mas uma pessoa que se apresenta com a família e tenta fazer uma campanha política toda ela baseada na mulher e no filho, que até já diz “papá”, tem que estar preparada para ser completamente cilindrada pelos seus adversários e pelos comentadores.
Na minha opinião nem sequer foi isso que aconteceu e até penso que ambas as partes acusadas de injustiça para com o candidato foram brandas na sua abordagem, o que me deixa a pensar sobre qual seria a dimensão da birra se a campanha tivesse sido um pouco mais agressiva.
Depois, Carrilho volta a trazer a lume episódios dos quais já ninguém falava tais como o famoso aperto de mão que não chegou a acontecer.
Este remexer das águas, só faz com que a sua imagem, que não saiu incólume das autárquicas, volte a ser lembrada pelos piores motivos.
Basicamente, Carrilho dispara em todas as direcções possíveis e imaginárias, numa tentativa ridícula de sacudir a água do capote e de tentar desviar as atenções do seu fracasso político.
Porém, parece que este filósofo não é estratega, pois o tiro saiu-lhe completamente pela culatra e seis meses depois vem reavivar na memória de todos o mau feitio que demonstrou durante a carreira política sempre que os acontecimentos não lhe corriam de feição.
O ex-ministro da cultura aderiu ao sensacionalismo barato e deu à população de Lisboa a melhor prova de que o voto em Carmona Rodrigues foi realmente a melhor opção.
Quando vemos um miúdo com mau perder pensamos que é porque é um pouco mimado, porque não está habituado a perder e até desculpamos, afinal é uma criança e nós queremos acreditar que com a idade ele irá crescer e essa característica vai ficar perdida algures na infância.
Mas quando encontramos um adulto com esta característica e que ainda por cima tem uma posição de algum relevo na sociedade estamos perante uma situação complicada. Pois um adulto que pelas funções que desempenha está sujeito ao escrutínio público e que tem mau perder é alguém que se pode tornar muito desagradável.
Foi exactamente isso que Manuel Maria Carrilho conseguiu esta semana. Depois de a população alfacinha lhe ter dito que não confia nele para ser presidente da câmara da capital, ele vem mostrar que não tem respeito por ninguém.
Não tem respeito pelos adversários, não tem respeito pela comunicação social, nem pelo voto do público.
Sob o signo da verdade, o nome do livro onde Manuel Maria Carrilho vem lavar a roupa suja, é uma análise pessoal, que, enquanto tal, tem o valor que tem. No entanto, uma análise pessoal difere em muito de ataques pessoais a todas as pessoas que, num momento ou noutro, da campanha para as autárquicas não concordaram com o deputado.
Uma pessoa que se apresenta ao público e que se submete a este tem que estar preparada para ouvir opiniões menos agradáveis.
Mas uma pessoa que se apresenta com a família e tenta fazer uma campanha política toda ela baseada na mulher e no filho, que até já diz “papá”, tem que estar preparada para ser completamente cilindrada pelos seus adversários e pelos comentadores.
Na minha opinião nem sequer foi isso que aconteceu e até penso que ambas as partes acusadas de injustiça para com o candidato foram brandas na sua abordagem, o que me deixa a pensar sobre qual seria a dimensão da birra se a campanha tivesse sido um pouco mais agressiva.
Depois, Carrilho volta a trazer a lume episódios dos quais já ninguém falava tais como o famoso aperto de mão que não chegou a acontecer.
Este remexer das águas, só faz com que a sua imagem, que não saiu incólume das autárquicas, volte a ser lembrada pelos piores motivos.
Basicamente, Carrilho dispara em todas as direcções possíveis e imaginárias, numa tentativa ridícula de sacudir a água do capote e de tentar desviar as atenções do seu fracasso político.
Porém, parece que este filósofo não é estratega, pois o tiro saiu-lhe completamente pela culatra e seis meses depois vem reavivar na memória de todos o mau feitio que demonstrou durante a carreira política sempre que os acontecimentos não lhe corriam de feição.
O ex-ministro da cultura aderiu ao sensacionalismo barato e deu à população de Lisboa a melhor prova de que o voto em Carmona Rodrigues foi realmente a melhor opção.
quinta-feira, maio 11, 2006
A solidariedade é muito bonita - parte II
Realmente a solidariedade é muito bonita mas quando temos alguma projecção e quando conseguimos ter proveito de uma acto tão abnegado.
Ultimamente tenho visto, lido e ouvido algumas notícias que me têm dado a volta ao estômago, como esta. O motivo não é a notícia em si, claro está, e até louvo o acto de apoiar as Aldeias SOS.
No entanto, ainda me lembro disto e de quando andei a tentar angariar apoios para o mesmo projecto fora da FPF porque a direcção foi a primeira a dizer que não dava nada.
No entanto, agora que as câmaras da televisão e as objectivas dos fotógrafos estão voltadas naquela direcção já se ouve o Sr. Presidente a dizer que sente uma enorme honra em associar-se a este projecto e que até vão oferecer 5000 euros. Sr. Presidente, esta é só para si: BULLSHIT!
É verdade que mais vale tarde do que nunca, mas a hipocrisia e a vontade de aparecer na televisão por tudo e por nada enoja-me.
Ultimamente tenho visto, lido e ouvido algumas notícias que me têm dado a volta ao estômago, como esta. O motivo não é a notícia em si, claro está, e até louvo o acto de apoiar as Aldeias SOS.
No entanto, ainda me lembro disto e de quando andei a tentar angariar apoios para o mesmo projecto fora da FPF porque a direcção foi a primeira a dizer que não dava nada.
No entanto, agora que as câmaras da televisão e as objectivas dos fotógrafos estão voltadas naquela direcção já se ouve o Sr. Presidente a dizer que sente uma enorme honra em associar-se a este projecto e que até vão oferecer 5000 euros. Sr. Presidente, esta é só para si: BULLSHIT!
É verdade que mais vale tarde do que nunca, mas a hipocrisia e a vontade de aparecer na televisão por tudo e por nada enoja-me.
segunda-feira, abril 24, 2006
Rádio Pernes
Há coisa de um ano atrás, recebi uma mensagem no voice mail do meu telemóvel que me deixou de queixo caído.
Um amigo dos tempos de Setúbal, que na altura era jornalista na Rádio Pernes, ligou-me para dizer que tinha mostrado o EVB a uma das animadoras da Rádio e que queriam que eu fizesse uma crónica semanal.
Primeiro não fazia ideia que ele mostrasse isto a alguém, segundo não fazia ideia que esse alguém me endereçasse um convite deste género.
Assim começou uma aventura e "sem saber ler nem escrever" comecei a cronicar semanalmente na Rádio Pernes sobre aquilo que me desse na real gana.
A experiência do Espaço Virtual de Baboseiras foi fundamental, pois aqui comecei a escrever para um público, sujeitando-me às opiniões (de parte) deste, mas houve qualquer coisa dentro de mim que deu um leve sinal de que ainda andava por cá, o bichinho da rádio.
Durante muito tempo quis trabalhar em rádio, cheguei a fazer estágios curriculares na Rádio Jornal de Setúbal, mas depois decidi manter-me na área da comunicação, mas abandonar o jornalismo para me dedicar à área que no nosso curso se chamava "cultural", mas que corresponde às relações públicas, aos eventos, à assessoria de imprensa, ao marketing,...
Mas, pelos visto, a rádio resistiu a isto e voltou a entrar pela minha vida dentro sem eu sequer me aperceber.
No dia 11 de Abril de 2005 estava a fazer a minha primeira crónica, gosto de pensar que desde essa data evolui, quanto mais não seja em "à-vontade".
Ainda que as minhas crónicas e aquilo que escrevo aqui sejam algo diferentes, pois tenho que adequar a minha mensagem a um público e a um meio diferentes (McLuhan, és grande!) acredito que a essência seja a mesma.
Assim, e para partilhar convosco esta faceta, vou começar a publicar aqui alguns dos textos. As crónicas podem ouvi-las em directo na Rádio Pernes, em www.radiopernes.pt ou em 101.7 / 105.5, todas as segundas-feiras, por volta das 9h15.
Aviso à navegação: a Rádio Pernes é uma rádio regional da zona de Santarém e é dirigida a um público muito específico, pelo que, em termos de música, não vão à espera de uma RFM.
Um amigo dos tempos de Setúbal, que na altura era jornalista na Rádio Pernes, ligou-me para dizer que tinha mostrado o EVB a uma das animadoras da Rádio e que queriam que eu fizesse uma crónica semanal.
Primeiro não fazia ideia que ele mostrasse isto a alguém, segundo não fazia ideia que esse alguém me endereçasse um convite deste género.
Assim começou uma aventura e "sem saber ler nem escrever" comecei a cronicar semanalmente na Rádio Pernes sobre aquilo que me desse na real gana.
A experiência do Espaço Virtual de Baboseiras foi fundamental, pois aqui comecei a escrever para um público, sujeitando-me às opiniões (de parte) deste, mas houve qualquer coisa dentro de mim que deu um leve sinal de que ainda andava por cá, o bichinho da rádio.
Durante muito tempo quis trabalhar em rádio, cheguei a fazer estágios curriculares na Rádio Jornal de Setúbal, mas depois decidi manter-me na área da comunicação, mas abandonar o jornalismo para me dedicar à área que no nosso curso se chamava "cultural", mas que corresponde às relações públicas, aos eventos, à assessoria de imprensa, ao marketing,...
Mas, pelos visto, a rádio resistiu a isto e voltou a entrar pela minha vida dentro sem eu sequer me aperceber.
No dia 11 de Abril de 2005 estava a fazer a minha primeira crónica, gosto de pensar que desde essa data evolui, quanto mais não seja em "à-vontade".
Ainda que as minhas crónicas e aquilo que escrevo aqui sejam algo diferentes, pois tenho que adequar a minha mensagem a um público e a um meio diferentes (McLuhan, és grande!) acredito que a essência seja a mesma.
Assim, e para partilhar convosco esta faceta, vou começar a publicar aqui alguns dos textos. As crónicas podem ouvi-las em directo na Rádio Pernes, em www.radiopernes.pt ou em 101.7 / 105.5, todas as segundas-feiras, por volta das 9h15.
Aviso à navegação: a Rádio Pernes é uma rádio regional da zona de Santarém e é dirigida a um público muito específico, pelo que, em termos de música, não vão à espera de uma RFM.
sexta-feira, abril 21, 2006
Os parvinhos do mundo
É sabido que as pessoas que têm pouco que fazer "deitam-se a pensar". Foi em momentos de pouca actividade como estes que surgiram coisas tão importantes nos nossos dias como a lei da gravidade (o marmanjo estava debaixo da árvore a bater uma sorna e fica conhecido para todo o sempre por ter levado com uma maça na cabeça), a mini-saia (a senhora tinha pouco que fazer na ala masculina e pensou que um cinto em vez de saia aumentaria as suas probabilidades), o Castelo Branco (dispensa apresentações) e este blog (se consultarem os arquivos vão ver que nasceu numa época em que tinha uma quantidade de trabalhos da escola inversamente proporcional à vontade para os fazer).
Ultimamente ando com muito pouco que fazer. Bem que me tento entreter, mas nem sempre é possível.
Hoje, estava no comboio a regressar a casa quando de repente me comecei a lembrar dos tempos em que andava na Escola Secundária Reynaldo dos Santos (essa grande instituição onde eu nasci para a comunicação, não sei se a abençoe ou se a amaldiçoe) e cheguei, mais uma vez, à conclusão de que era uma parvinha.
Não tenho vergonha de o admitir, era parvinha. Fazia parvoíces, pensava em parvoíces,...
Na altura tinha entre 15 e 17 anos, morava num sítio em que não conhecia e não lidava bem com o meu nível de parvoíce, o que fazia com que fosse mais reservada.
Claro que com 15 anos toda a gente é parva, mas com o mal dos outros posso eu bem. E nesta frase reside a nova informação, a peça fulcral deste texto com mais parentisis do que pontos finais, a grande revelação: eu ainda hoje sou parvinha, bem, talvez agora seja mais a puxar para o parvalhona.
A diferença é que aos 15 anos todos somos parvos, mas alguns ultrapassam essa frase e tornam-se pessoas sérias, sensaboronas e sem qualquer interesse. Outros mudam a sua linha de orientação e tornam-se estúpidos, grunhos e matarros. Outros, como eu, continuam arvinhos, mas de uma forma mais refinada. Conseguem controlar-se em algumas situações e chegam mesmo a conseguir passar por "normais" ou por "pessoas com piada", mas o seu verdadeiro habitat é constituído por parvoíces como este blog e povoado por leitores como vocês.
Ultimamente ando com muito pouco que fazer. Bem que me tento entreter, mas nem sempre é possível.
Hoje, estava no comboio a regressar a casa quando de repente me comecei a lembrar dos tempos em que andava na Escola Secundária Reynaldo dos Santos (essa grande instituição onde eu nasci para a comunicação, não sei se a abençoe ou se a amaldiçoe) e cheguei, mais uma vez, à conclusão de que era uma parvinha.
Não tenho vergonha de o admitir, era parvinha. Fazia parvoíces, pensava em parvoíces,...
Na altura tinha entre 15 e 17 anos, morava num sítio em que não conhecia e não lidava bem com o meu nível de parvoíce, o que fazia com que fosse mais reservada.
Claro que com 15 anos toda a gente é parva, mas com o mal dos outros posso eu bem. E nesta frase reside a nova informação, a peça fulcral deste texto com mais parentisis do que pontos finais, a grande revelação: eu ainda hoje sou parvinha, bem, talvez agora seja mais a puxar para o parvalhona.
A diferença é que aos 15 anos todos somos parvos, mas alguns ultrapassam essa frase e tornam-se pessoas sérias, sensaboronas e sem qualquer interesse. Outros mudam a sua linha de orientação e tornam-se estúpidos, grunhos e matarros. Outros, como eu, continuam arvinhos, mas de uma forma mais refinada. Conseguem controlar-se em algumas situações e chegam mesmo a conseguir passar por "normais" ou por "pessoas com piada", mas o seu verdadeiro habitat é constituído por parvoíces como este blog e povoado por leitores como vocês.
terça-feira, abril 04, 2006
Espaço Virtual de Baboseiras, ou o canto do quisto
Recentemente fez um ano que fui operada para sacar o larbinhas (petit-nom do quisto aqui por casa).
Na altura partilhei o triste/feliz (o larbinhas morreu/finalmente livrei-me do sacana do larbinhas) convosco, registando o momento para a posteridade.
Quando me lembro, gosto de ir ao contador de visitantes ver quais são as expressões que trazem os viajantes incautos ao Espaço Virtual de Baboseiras e é frequente encontrar expressões de pesquisa como "quisto" ou "quisto dermóide".
Para além disso, ultimamente têm chegado à caixa de correio alguns e-mails de visitantes (essencialmente do sexo feminino) que padecem do mesmo problema e que gostariam de ter um relato em primeira mão ou simplesmente conversar com alguém que passou pelo mesmo.
Saber que este espaço é de alguma utilidade para as pessoas que estão desse lado enche-me de orgulho, por isso se me quiserem escrever (sobre quistos ou só para dizer olá) estejam à vontade, o e-mail baboseirasvirtuais@hotmail.com foi criado para vocês. Deste lado fica a promessa de resposta.
Na altura partilhei o triste/feliz (o larbinhas morreu/finalmente livrei-me do sacana do larbinhas) convosco, registando o momento para a posteridade.
Quando me lembro, gosto de ir ao contador de visitantes ver quais são as expressões que trazem os viajantes incautos ao Espaço Virtual de Baboseiras e é frequente encontrar expressões de pesquisa como "quisto" ou "quisto dermóide".
Para além disso, ultimamente têm chegado à caixa de correio alguns e-mails de visitantes (essencialmente do sexo feminino) que padecem do mesmo problema e que gostariam de ter um relato em primeira mão ou simplesmente conversar com alguém que passou pelo mesmo.
Saber que este espaço é de alguma utilidade para as pessoas que estão desse lado enche-me de orgulho, por isso se me quiserem escrever (sobre quistos ou só para dizer olá) estejam à vontade, o e-mail baboseirasvirtuais@hotmail.com foi criado para vocês. Deste lado fica a promessa de resposta.
domingo, abril 02, 2006
Pró natal o meu presente eu quero que seja
Quero apaixonar-me e ser correspondida. Voltar a sentir tudo o que já senti, antes que me esqueça. Tenho medo que passe tempo demais e que depois seja demasiado tarde.
Este post poderia transformar-se na maior lamechice de toda a história, por isso, e antes que fique irremediavelmente lamechas, vou destrambelhar dizendo que, pensando melhor, talvez não seja boa ideia esperarmos até ao natal...estou farta de passar as festas "sozinha".
Já nem sequer consigo desviar este post do seu rumo ultra-lamechas, por isso vou-me ficar por aqui.
Este post poderia transformar-se na maior lamechice de toda a história, por isso, e antes que fique irremediavelmente lamechas, vou destrambelhar dizendo que, pensando melhor, talvez não seja boa ideia esperarmos até ao natal...estou farta de passar as festas "sozinha".
Já nem sequer consigo desviar este post do seu rumo ultra-lamechas, por isso vou-me ficar por aqui.
terça-feira, março 21, 2006
Dia da Poesia
A minha avó Clara disse-me que hoje era o Dia da Poesia e, por isso, decidi presentear-vos com um clássico 8lembrem-se que a culpa é da avó).
"Oh lua que vais tão alta,
redonda que nem um tamanco.
Maria traz cá a escada
que eu não chego lá com o banco."
Enfim, é impressionante como, apesar de ser apenas uma quadra, consegue condesar toda a força dos verdadeiros clássicos.
"Oh lua que vais tão alta,
redonda que nem um tamanco.
Maria traz cá a escada
que eu não chego lá com o banco."
Enfim, é impressionante como, apesar de ser apenas uma quadra, consegue condesar toda a força dos verdadeiros clássicos.
sábado, março 11, 2006
Mais puro
Conseguem sentir que o ar que respiramos está mais limpo?
Slobodan Milosevic foi encontrado morto na sua cama na prisão do Tribunal Internacional de Haia.
Recordo que Milosevic estava acusado de crimes de guerra, crimes contra a humanidad e e genocídio pelo seu papel nas guerras na Croácia e Bósnia (1991-1995) e no Kosovo (1998-1999).
Slobodan Milosevic foi encontrado morto na sua cama na prisão do Tribunal Internacional de Haia.
Recordo que Milosevic estava acusado de crimes de guerra, crimes contra a humanidad e e genocídio pelo seu papel nas guerras na Croácia e Bósnia (1991-1995) e no Kosovo (1998-1999).
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Sócrates, o pistoleiro de esquerda regressa
Sócrates volta a disparar, mas ao invés de apontar ao próprio pé decidiu fazer do português o seu alvo.
Ontem, na sequência da polémica que surgiu com o anúncio do eventual encerramento de 1500 escolas do ensino básico o nosso primeiro-ministro decidiu prestar umas declarações e ainda bem que o fez pois contribuiu para o aumento do número de minutos de humor na rádio portuguesa.
Então, estava o sr. eng. a dizer que esta medida prende-se com o facto de "as crianças destas escolas de província terem um nível de educação mais baixo" e que tal não pode ser permitido. Um ponto para o Sócrates.
De seguida, rematou dizendo que, por outro lado, compreende perfeitamente que as pessoas destas localidades queiram defender as suas terras porque ele também viveu numa terriola do interior e que está solidario com este sentimento, mas que as pessoas têm que entender que ao mudar as crianças para uma escola maior e mais central estas vão ficar "mais bem ensinadas". Conta lá em que escola andaste Sócrates?
P.S. A saga de "Sócrates, o pistoleiro de esquerda" começou aqui. Quem sabe esteja aqui o tema do meu livro (depois só ficam a faltar a árvore e o filho), material é coisa que não falta.
Ontem, na sequência da polémica que surgiu com o anúncio do eventual encerramento de 1500 escolas do ensino básico o nosso primeiro-ministro decidiu prestar umas declarações e ainda bem que o fez pois contribuiu para o aumento do número de minutos de humor na rádio portuguesa.
Então, estava o sr. eng. a dizer que esta medida prende-se com o facto de "as crianças destas escolas de província terem um nível de educação mais baixo" e que tal não pode ser permitido. Um ponto para o Sócrates.
De seguida, rematou dizendo que, por outro lado, compreende perfeitamente que as pessoas destas localidades queiram defender as suas terras porque ele também viveu numa terriola do interior e que está solidario com este sentimento, mas que as pessoas têm que entender que ao mudar as crianças para uma escola maior e mais central estas vão ficar "mais bem ensinadas". Conta lá em que escola andaste Sócrates?
P.S. A saga de "Sócrates, o pistoleiro de esquerda" começou aqui. Quem sabe esteja aqui o tema do meu livro (depois só ficam a faltar a árvore e o filho), material é coisa que não falta.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
domingo, fevereiro 12, 2006
Nunca mais é Março (o fel está em alta)
Aqueles que, provavelmente, são as duas épocas mais merdosas do ano estão aí: o dia dos namorados e o carnaval.
No primeiro o mel é tanto que até enjoa, para além de que as hormonas da primavera estão a chegar e anda toda a gente demasiado enamorada para o meu gosto de encalhada (atenção: eu tenho a perfeita noção de que isto é dor de corno). No segundo as pessoas são invadidas por uma folia compulsiva e uma vontade de se mascararem que eu, sinceramente não entendo e, até aqueles, que não gostam se sentem obrigados/compelidos a entrarem na festa.
"Ambas as duas" me dão a volta ao estômago e Março parece estar tão longe...
No primeiro o mel é tanto que até enjoa, para além de que as hormonas da primavera estão a chegar e anda toda a gente demasiado enamorada para o meu gosto de encalhada (atenção: eu tenho a perfeita noção de que isto é dor de corno). No segundo as pessoas são invadidas por uma folia compulsiva e uma vontade de se mascararem que eu, sinceramente não entendo e, até aqueles, que não gostam se sentem obrigados/compelidos a entrarem na festa.
"Ambas as duas" me dão a volta ao estômago e Março parece estar tão longe...
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Parabéns a mim
Reparei agora que já atingi os 10000 visitantes.
Para alguns pode não ser muito, mas é acho que é muito bom e como aqui quem manda sou eu...
Fiz umas contas, e 10000 visitantes em 2 anos e (quase) um mês dá uma média superior da 13 visitas diária. Surpreende-me que todos os dias haja 13 (uns dias mais outros menos) pessoas (ou talvez extra-terrestres) desocupadas e com tão pouco que fazer que venham aqui perder tempo.
Obrigada a todos pelas visitas e um agradecimento especial aos comentadores.
Para alguns pode não ser muito, mas é acho que é muito bom e como aqui quem manda sou eu...
Fiz umas contas, e 10000 visitantes em 2 anos e (quase) um mês dá uma média superior da 13 visitas diária. Surpreende-me que todos os dias haja 13 (uns dias mais outros menos) pessoas (ou talvez extra-terrestres) desocupadas e com tão pouco que fazer que venham aqui perder tempo.
Obrigada a todos pelas visitas e um agradecimento especial aos comentadores.
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Da ilha para o ténis
Na segunda feira fui ver o Match Point. Aqueles que vão à procura de um filme sobre ténis, podem desenganar-se porque não tem nada a ver. Quer dizer aparecem lá umas cenas de umas aulas de ténis e o início (que define a filosofia de todo o filme) é só com uma rede e uma bola, mas não é sobre ténis.
O filme é muito bom, tem uma série de reviravoltas surpreendentes e que nos tiram o tapete debaixo dos pés. Claro que nenhum dos choques foi maior do que aquele que acabei de ter ao descobrir que a Scarlett Johansson tem 21 anos.
Citando a Susana, "a mulher é um escândalo". Não só é linda, com dá uma instensidade espectacular aos seus papéis. Desde o filme "Uma boa mulher" que ando a reparar nela, depois seguiu-se "A ilha" e agora o "Match Point".
Aposto que ela ainda tem muito para dar, afinal, com a progressão que ela teve desde o "Encantador de Cavalos" só podemos esperar muitos mais bons papéis. Eu já estou à espera do "Bórgia"...
O filme é muito bom, tem uma série de reviravoltas surpreendentes e que nos tiram o tapete debaixo dos pés. Claro que nenhum dos choques foi maior do que aquele que acabei de ter ao descobrir que a Scarlett Johansson tem 21 anos.
Citando a Susana, "a mulher é um escândalo". Não só é linda, com dá uma instensidade espectacular aos seus papéis. Desde o filme "Uma boa mulher" que ando a reparar nela, depois seguiu-se "A ilha" e agora o "Match Point".
Aposto que ela ainda tem muito para dar, afinal, com a progressão que ela teve desde o "Encantador de Cavalos" só podemos esperar muitos mais bons papéis. Eu já estou à espera do "Bórgia"...
segunda-feira, janeiro 23, 2006
Presidênciais 2006 - O dia depois
A atitude de Sócrates ao sobrepor-se a Manuel Alegre é considerada de "incompetência ou má fé".
Será que o nosso primeiro-ministro prefere ser recordado como:
-o incompetente que não soube olhar para a televisão para ver que o candidato presidêncial que ficou em segundo lugar nas votações estava a discursar ou;
-o primeiro-ministro que apoiou o candidato errado e, ao aperceber-se do seu erro, demonstrou todo o seu mau perder ao atropelar Manuel Alegre, numa clara atitudede desrespeito pelo candidato presidêncial que os eleitores preferiram ao apoiado pelo PS?
Lembro-vos que este "incidente"(?) foi relatado em tempo real no Espaço Virtual de Baboseiras. Este parágrafo não passa de gabarolice em tempo real da autora do EVB.
Será que o nosso primeiro-ministro prefere ser recordado como:
-o incompetente que não soube olhar para a televisão para ver que o candidato presidêncial que ficou em segundo lugar nas votações estava a discursar ou;
-o primeiro-ministro que apoiou o candidato errado e, ao aperceber-se do seu erro, demonstrou todo o seu mau perder ao atropelar Manuel Alegre, numa clara atitudede desrespeito pelo candidato presidêncial que os eleitores preferiram ao apoiado pelo PS?
Lembro-vos que este "incidente"(?) foi relatado em tempo real no Espaço Virtual de Baboseiras. Este parágrafo não passa de gabarolice em tempo real da autora do EVB.
domingo, janeiro 22, 2006
Finalmente! - Rescaldo das Presidências MMVI
O novo Presidente da República acabou de falar e de dizer que tem orgulho no seu país, a minha irmã já dorme no sofá.
Está na hora de fechar a banca, ir imprimir a minha crónica para amanhã (eu disse que tinha novidades para vocês) e ir para a cama.
Espero que o Prof. Cavaco Silva dê o seu melhor contributo para que todos nós possamos ter orgulho no nosso país e nas pessoas que nos representam.
Está na hora de fechar a banca, ir imprimir a minha crónica para amanhã (eu disse que tinha novidades para vocês) e ir para a cama.
Espero que o Prof. Cavaco Silva dê o seu melhor contributo para que todos nós possamos ter orgulho no nosso país e nas pessoas que nos representam.
Finalmente - Rescaldo das Presidênciais XXIV
Será que a Manuela Moura Guedes andou a fumar ganzas antes do directo ou andou a beber? Nunca vi ninguém a rir-se tanto enquanto apresenta os resultados das eleições presidênciais.
Por mais que o Miguel Sousa Tavares baralhe e volte a dar de novo não consegue dar a volta aos resultado e a Maria José Nogueira Pinto está a revelar-se uma acérrima defensora da candidatura de direita.
Por mais que o Miguel Sousa Tavares baralhe e volte a dar de novo não consegue dar a volta aos resultado e a Maria José Nogueira Pinto está a revelar-se uma acérrima defensora da candidatura de direita.
Finalmente! - Rescaldo das presidênciais (já perdi a conta da parte)
Cavaco sai finalmente da toca. Os vizinhos do Prof. saíram todos para a rua para celebrarem a sua partida para Belém. Será que o Sr. era assim tão mau vizinho?
Manuel Alegre começou o seu discurso e na altura em que se preparava para nos brindar com um poema escrito hoje enquanto fazia a sua higiene matinal quando o Primeiro-ministro começou o seu discurso.
Custa-me a acreditar que o PS não soubesse que Manuel Alegre estava a prestar declarações e que esta intromissão e atropelo nojento tenha sido casual. Sócrates volta a mostrar que todos os golpes valem, até os mais baixos.
Manuel Alegre começou o seu discurso e na altura em que se preparava para nos brindar com um poema escrito hoje enquanto fazia a sua higiene matinal quando o Primeiro-ministro começou o seu discurso.
Custa-me a acreditar que o PS não soubesse que Manuel Alegre estava a prestar declarações e que esta intromissão e atropelo nojento tenha sido casual. Sócrates volta a mostrar que todos os golpes valem, até os mais baixos.
Finalmente! - Rescaldo das Presidênciais IV
Já está! O Jerónimo de Sousa e a candidatura apoiada pelo PCP voltaram a sair vencedores de mais uma eleição.
Soares fez um discurso ao qual não prestei atenção nenhuma, no entanto não deixei de ouvir o slogan "Soares é fixe" que mostra claramente a mentalidade das pessoas que fizeram parte desta campanha. A re-utilização de uma frase que foi criada há mais de 10 anos exactamente na mesma situação (ainda que com um desfecho diferente) demonstra o revivalismo, saudosismo e falta de noção da realidade arraigada na mente de todas aquelas pessoas.
Soares fez um discurso ao qual não prestei atenção nenhuma, no entanto não deixei de ouvir o slogan "Soares é fixe" que mostra claramente a mentalidade das pessoas que fizeram parte desta campanha. A re-utilização de uma frase que foi criada há mais de 10 anos exactamente na mesma situação (ainda que com um desfecho diferente) demonstra o revivalismo, saudosismo e falta de noção da realidade arraigada na mente de todas aquelas pessoas.
Finalmente - Rescaldo das Presidênciais III
A Manuela Moura Guedes estava a milimetros de dar duas chapadas ao Augusto Santos Silva só para o obrigar a concordar com ela. Após este momento a TVI tornou-se uma peixeirada pegada, principalmente quando a Ana Drago se lembrou de reclamar por ainda não ter dito nada.
Adorei os largos minutos durante os quais a Sic nos brindou com uma imagem da janela do Prof. Cavaco Silva. Todos nós adorámos ficar a saber que tem um quadro giríssimo e um ramo de flores chiquérrimo.
Aguardo ansiosamente pela declaração de Gerónimo de Sousa em que irá afirmar categoricamente que o PCP tee uma vitória retumbante nas eleições presidênciais.
Adorei os largos minutos durante os quais a Sic nos brindou com uma imagem da janela do Prof. Cavaco Silva. Todos nós adorámos ficar a saber que tem um quadro giríssimo e um ramo de flores chiquérrimo.
Aguardo ansiosamente pela declaração de Gerónimo de Sousa em que irá afirmar categoricamente que o PCP tee uma vitória retumbante nas eleições presidênciais.
Finalmente! - Rescaldo das Presidênciais II
Garcia Pereira ganhou a corrida das declarações, nem nessa Soares conseguiu ficar em primeiro.
Francisco Louçã nunca conseguiria uma votação que se afastasse do risível, afinal todos sabemos que está científicamente provado que ninguém vota num tipo chamado Francisco Anacleto.
A candidatura de Soares diz que, apesar de todas as previsões apontarem uma maioria absoluta para Cavaco Silva, os resultados não são seguros. Na verdade Mário Soares acabou de acordar da sua terceira sesta da tarde e ainda não sabe bem o que se está a passar e não pára de pedir para ver os jogos sem fronteiras.
Francisco Louçã nunca conseguiria uma votação que se afastasse do risível, afinal todos sabemos que está científicamente provado que ninguém vota num tipo chamado Francisco Anacleto.
A candidatura de Soares diz que, apesar de todas as previsões apontarem uma maioria absoluta para Cavaco Silva, os resultados não são seguros. Na verdade Mário Soares acabou de acordar da sua terceira sesta da tarde e ainda não sabe bem o que se está a passar e não pára de pedir para ver os jogos sem fronteiras.
Finalmente! - Rescaldo das Presidênciais I
O site do Stape dá uma maioria de 56% para o Prof. Cavaco Silva.
Passavam poucos minutos das 20h quando a família Janeiro celebrou a eleição do Prof., ou melhor, parte da família celebrou porque o pai teve uma febre de poemas e ficou caladinho que nem um rato.
A mãe puxou do bom-senso e disse:
"olha que ainda é cedo, tem calma..."
A irmã puxou da parvoíce e rematou:
"E se isto fosse um sonho e afinal o Soares tinha ganho?"
A mãe apercebeu-se do erro que cometeu ao tentar por água na fervura, atirou tudo para o ar e terminou a conversa:
"Oh filha, isso nem em sonho..."
Passavam poucos minutos das 20h quando a família Janeiro celebrou a eleição do Prof., ou melhor, parte da família celebrou porque o pai teve uma febre de poemas e ficou caladinho que nem um rato.
A mãe puxou do bom-senso e disse:
"olha que ainda é cedo, tem calma..."
A irmã puxou da parvoíce e rematou:
"E se isto fosse um sonho e afinal o Soares tinha ganho?"
A mãe apercebeu-se do erro que cometeu ao tentar por água na fervura, atirou tudo para o ar e terminou a conversa:
"Oh filha, isso nem em sonho..."
terça-feira, janeiro 17, 2006
2 anos?!
Sei que parece conversa de velha, mas o tempo passa muito depressa.
Quando olho para trás custa-me a acreditar que já passaram dois anos desde que o Espaço Virtual de Baboseiras abriu as suas portas ao público.
As expectativas nunca foram muito altas e, de certeza, que nunca pensei aguentar isto durante este tempo. Sempre imaginei que passado 2 meses já estivesse farta e que hoje este espaço fosse apenas um vestígio de uma tarde em que eu tinha um trabalho da escola para fazer, pouca vontade para isso e uma amiga no messenger com um blog acabadinho de estrear.
Aqui encontram um pouco da história da minha vida nos últimos dois anos, com altos e baixos, como tudo na vida.
Se, a certa altura, estive para acabar com o Espaço Virtual de Baboseiras, hoje não seria capaz de o fazer.
Não sei se daqui a um ano ainda aqui estarei a comemorar o 3º aniversário, mas enquanto tiver vontade garanto-vos que vou continuar por este lado, espero, sinceramente, que vocês continuem por aí e que me dêem as vossas opiniões.
Por enquanto, vou tentar deixar-vos com água na boca, prometendo novidades para breve.
P.S. Ontem não tive oportunidade de passar por aqui, mas não podia deixar de assinalar a passagem de mais um 16 de Janeiro, que este ano coincidiu com o dia em que o Sobral de Monte Agraço (bem perto da minha casa) deixou de ter apenas um parque infantil, para ter também (e aposto que com grande orgulho da população) um barricado!
Quando olho para trás custa-me a acreditar que já passaram dois anos desde que o Espaço Virtual de Baboseiras abriu as suas portas ao público.
As expectativas nunca foram muito altas e, de certeza, que nunca pensei aguentar isto durante este tempo. Sempre imaginei que passado 2 meses já estivesse farta e que hoje este espaço fosse apenas um vestígio de uma tarde em que eu tinha um trabalho da escola para fazer, pouca vontade para isso e uma amiga no messenger com um blog acabadinho de estrear.
Aqui encontram um pouco da história da minha vida nos últimos dois anos, com altos e baixos, como tudo na vida.
Se, a certa altura, estive para acabar com o Espaço Virtual de Baboseiras, hoje não seria capaz de o fazer.
Não sei se daqui a um ano ainda aqui estarei a comemorar o 3º aniversário, mas enquanto tiver vontade garanto-vos que vou continuar por este lado, espero, sinceramente, que vocês continuem por aí e que me dêem as vossas opiniões.
Por enquanto, vou tentar deixar-vos com água na boca, prometendo novidades para breve.
P.S. Ontem não tive oportunidade de passar por aqui, mas não podia deixar de assinalar a passagem de mais um 16 de Janeiro, que este ano coincidiu com o dia em que o Sobral de Monte Agraço (bem perto da minha casa) deixou de ter apenas um parque infantil, para ter também (e aposto que com grande orgulho da população) um barricado!
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