Ainda vamos na quarta-feira e já posso dizer que esta tem sido uma semana especialmente atarefada, razão pela qual tenho andado um pouco afastada das lides bloguistas.
Para a semana vou estar de férias (pois é pasmem-se, esta estagiária tem férias) e há uma série de coisas que tenho que tratar antes de ir, entre as quais comprar um cartão de memória para a máquina fotográfica, pressionar a Susanita para marcar tudo e comprar uns ténis, já para não falar nos assuntos do trabalho que não posso deixar pendentes.
Mas não pensem que vou para muito longe, agora estamos numa fase de "vá para fora cá dentro" e vamos passear uns dias para Aveiro. A Susanita lá me conseguiu convencer com o argumento "vais ver que Aveiro é linda, até é conhecida como a 'Veneza portuguesa'".
Bem, tudo isto para dizer que para a semana vou estar ausente e para não esperarem grandes novidades por estes lados, mas quando voltar prometo que venho dar notícias. Até lá, ainda conto passar por aqui para vos dizer qualquer coisa importante como "tralala lala lala vou de férias".
quarta-feira, setembro 29, 2004
sexta-feira, setembro 24, 2004
Olhó passatempo...
Querem ganhar bilhetes para os jogos das Selecções AA (13 de Outubro em Alvalade) e Sub-21 (12 de Outubro no Bonfim) com a Rússia?
Pois é muito simples e seguindo a tradição de "blog de utilidade pública" o Espaço Virtual de Baboseiras vai dizer-vos o que têm de fazer.
Basta irem a www.fpf.pt, seguirem o link do Passatempo FPF e responderem correctamente às duas perguntas que são feitas.
Os cinco primeiros participantes a responderem acertadamente recebem convites duplos para o jogo que preferirem assitir, mas há prémios até ao 50º lugar!
Têm até dia 9 de Outubro para participar.
Pois é muito simples e seguindo a tradição de "blog de utilidade pública" o Espaço Virtual de Baboseiras vai dizer-vos o que têm de fazer.
Basta irem a www.fpf.pt, seguirem o link do Passatempo FPF e responderem correctamente às duas perguntas que são feitas.
Os cinco primeiros participantes a responderem acertadamente recebem convites duplos para o jogo que preferirem assitir, mas há prémios até ao 50º lugar!
Têm até dia 9 de Outubro para participar.
quarta-feira, setembro 22, 2004
Questão
Desta vez decidi deixar-vos uma questão e quero saber a vossa opinião relativamente à frase abaixo. Concordam com a afirmação? Para além disso ficam a saber qual o livro que eu ando a ler, por sugestão do Bilhas.
"A consciência e a cobardia são uma e a mesma coisa, Basil. A consiciência é apenas a marca comercial da firma" - Oscar Wilde, in O Retrato de Dorian Gray
"A consciência e a cobardia são uma e a mesma coisa, Basil. A consiciência é apenas a marca comercial da firma" - Oscar Wilde, in O Retrato de Dorian Gray
terça-feira, setembro 21, 2004
Professores e saúde I
Devem estar a perguntar o que é que irá sair daqui e que ligação é que estes dois assuntos podem ter. Eu explico: são os dois temas de política nacional que estão muito em voga. Como tal, esta vossa amiga não podia perder a oportunidade de falar acerca deles. Segurem, aqui vai:
1. Imaginem um aluno, numa aula do 7º ano. O prof. chama-o ao quadro e pede-lhe para escrever o resultado de 5x5. Nessa altura o nosso jovem decide ir para humanidades e amaldiçoa o facto de ser um autêntico nabo na nobre arte de fazer contas.
Inexplicavelmente, decide apostar no instinto e escreve o primeiro número que lhe vem à cabeça: 22. A turma explode em gargalhadas e o prof. está de boca aberta.
apaga o número, tenta reflectir mas a vergonha tolda-lhe o pensamento e então, quase em pânico, avança outro número: 27. Já há colegas deitados no chão a rir e o prof. sufoca uma gargalhada.
Decide acabar apenas o 9º ano e enveredar por uma carreira nas obras, ou qualquer coisa à base de trabalho físico, afinal pensar não é para ele.
Em total desespero de causa, começa a escrever vários números no quadro, na esperança de acertar em algum: 32, 23, 59, 4, ...
Alguns colegas começam a sentir-se mal de tanto rir, o prof. já perdeu o respeito e ri a bandeiras despregadas enquanto liga para outros profs. para virem assistir ao espectáculo e começam a acumular-se pessoas junto à porta. Toda a escola já sabe!
Salvaguardando as devidas diferenças, é isto que se passa com as colocações dos profs. O processo está condenado desde o início e em vez de assumirem logo o erro, continuaram a martelar na mesma tecla e a avançarem sucessivas listas erradas que depois eram retiradas.
E o que é que o nosso aluno devia ter feito? Assumia que não sabia ou não conseguia, pedia ajuda e em vez de tentar fazer a conta mentalmente (o que, pelos vistos, estava muito além das suas capacidades) contava pelos dedos das mãos, dos pés ou fazia risquinhos no quadro, seja o que for que a sua inteligência permitisse e que lhe desse a possibilidade de chegar ao resultado.
1. Imaginem um aluno, numa aula do 7º ano. O prof. chama-o ao quadro e pede-lhe para escrever o resultado de 5x5. Nessa altura o nosso jovem decide ir para humanidades e amaldiçoa o facto de ser um autêntico nabo na nobre arte de fazer contas.
Inexplicavelmente, decide apostar no instinto e escreve o primeiro número que lhe vem à cabeça: 22. A turma explode em gargalhadas e o prof. está de boca aberta.
apaga o número, tenta reflectir mas a vergonha tolda-lhe o pensamento e então, quase em pânico, avança outro número: 27. Já há colegas deitados no chão a rir e o prof. sufoca uma gargalhada.
Decide acabar apenas o 9º ano e enveredar por uma carreira nas obras, ou qualquer coisa à base de trabalho físico, afinal pensar não é para ele.
Em total desespero de causa, começa a escrever vários números no quadro, na esperança de acertar em algum: 32, 23, 59, 4, ...
Alguns colegas começam a sentir-se mal de tanto rir, o prof. já perdeu o respeito e ri a bandeiras despregadas enquanto liga para outros profs. para virem assistir ao espectáculo e começam a acumular-se pessoas junto à porta. Toda a escola já sabe!
Salvaguardando as devidas diferenças, é isto que se passa com as colocações dos profs. O processo está condenado desde o início e em vez de assumirem logo o erro, continuaram a martelar na mesma tecla e a avançarem sucessivas listas erradas que depois eram retiradas.
E o que é que o nosso aluno devia ter feito? Assumia que não sabia ou não conseguia, pedia ajuda e em vez de tentar fazer a conta mentalmente (o que, pelos vistos, estava muito além das suas capacidades) contava pelos dedos das mãos, dos pés ou fazia risquinhos no quadro, seja o que for que a sua inteligência permitisse e que lhe desse a possibilidade de chegar ao resultado.
segunda-feira, setembro 20, 2004
Ele está em todo o lado?
Na quinta-feira quando estava a regressar a casa de metro, sentei-me em frente a uma senhora que estava muito concentrada e a murmurar qualquer coisa. Passado um pouco apercebi-me que ela estava a rezar e calculo que fosse o terço porque ía a passar as contas que tinha na mão.
Bem sei que nos ensinam na catequese e na igreja que Deus está em todo o lado, mas nunca imaginei que Ele também andasse de metro, especialmente durante a hora de ponta num dia em que esteve calor...isso é que é espírito de sacrifício!
Bem sei que nos ensinam na catequese e na igreja que Deus está em todo o lado, mas nunca imaginei que Ele também andasse de metro, especialmente durante a hora de ponta num dia em que esteve calor...isso é que é espírito de sacrifício!
quarta-feira, setembro 15, 2004
Reinvent yourself
Para acabar com a novela que tenho vindo a alimentar nos últimos dias venho contar-vos como foi o concerto da Madonna: foi lindo!
Querem saber mais? Está bem eu conto, não é preciso fazerem choradinho.
A mulher canta, dança e faz um espectáculo como ninguém. Uma das coisas que mais me surpreende é o facto de algumas das músicas mais antigas delas nunca passarem de moda, estão sempre actuais e agora a cantora apresenta-se com uma vertente espiritual/religiosa muito mais forte. Temos desde músicas de dança até autênticas chamadas de atenção sobre aspectos da sociedade contemporânea.
O espectáculo em si estava muito bem montado, com bailarinos, coro gospel, gaitas de foles, cinco écrans móveis que acompanhavam as músicas,...Agora quero é comprar o DVD.
Por outro lado não posso deixar de falar das três coisas que não gostei:
1. Quando estavam os tocadores de gaitas de foles em palco a actuar (um momento lindo, diga-se de passagem) o público teve um forte ataque de estupidez e começaram a fazer aquele uh-uh que se fazia no Big Show Sic. Não consigo explicar o desgosto que senti quando vi aquela gente toda a ter uma reacção tão triste, basicamente foi como assumirem "termos a Madonna o termos o João Baião é a mesma coisa";
2. A Madonna não cantou o Like a Virgin. Compreendo que se queira afastar da imagem que essa música lhe deu mas não deixa de ser um dos marcos da sua carreira;
3. Numa das canções interpretadas, eram mostradas nos écrans bandeiras de vários países (à semelhança do que acontecia no teledisco), porém a bandeira de Portugal não apareceu. Esta situação é ainda mais estranha quando o nosso país foi escolhido para encerrar a tournée e para gravar o DVD.
No entanto não são estes pequenos reparos que vão manchar as excelentes recordações com que eu vou ficar daquele concerto e não me canso de dizer "aquela mulher é o máximo, a maior!"
P.S. Reinvent yourself foi a expressão que apareceu nos écrans quando o concerto acabou. A cantora despediu-se e deixou-nos esta mensagem, mas penso que também deve ser um dos motes da Madonna que continua (apesar de já ter mais de 20 anos de carreira) a re-inventar-se e a surpreender-nos.
Querem saber mais? Está bem eu conto, não é preciso fazerem choradinho.
A mulher canta, dança e faz um espectáculo como ninguém. Uma das coisas que mais me surpreende é o facto de algumas das músicas mais antigas delas nunca passarem de moda, estão sempre actuais e agora a cantora apresenta-se com uma vertente espiritual/religiosa muito mais forte. Temos desde músicas de dança até autênticas chamadas de atenção sobre aspectos da sociedade contemporânea.
O espectáculo em si estava muito bem montado, com bailarinos, coro gospel, gaitas de foles, cinco écrans móveis que acompanhavam as músicas,...Agora quero é comprar o DVD.
Por outro lado não posso deixar de falar das três coisas que não gostei:
1. Quando estavam os tocadores de gaitas de foles em palco a actuar (um momento lindo, diga-se de passagem) o público teve um forte ataque de estupidez e começaram a fazer aquele uh-uh que se fazia no Big Show Sic. Não consigo explicar o desgosto que senti quando vi aquela gente toda a ter uma reacção tão triste, basicamente foi como assumirem "termos a Madonna o termos o João Baião é a mesma coisa";
2. A Madonna não cantou o Like a Virgin. Compreendo que se queira afastar da imagem que essa música lhe deu mas não deixa de ser um dos marcos da sua carreira;
3. Numa das canções interpretadas, eram mostradas nos écrans bandeiras de vários países (à semelhança do que acontecia no teledisco), porém a bandeira de Portugal não apareceu. Esta situação é ainda mais estranha quando o nosso país foi escolhido para encerrar a tournée e para gravar o DVD.
No entanto não são estes pequenos reparos que vão manchar as excelentes recordações com que eu vou ficar daquele concerto e não me canso de dizer "aquela mulher é o máximo, a maior!"
P.S. Reinvent yourself foi a expressão que apareceu nos écrans quando o concerto acabou. A cantora despediu-se e deixou-nos esta mensagem, mas penso que também deve ser um dos motes da Madonna que continua (apesar de já ter mais de 20 anos de carreira) a re-inventar-se e a surpreender-nos.
terça-feira, setembro 14, 2004
Fórum
Foi ontem oficialmente inaugurado (com direito a contagem decrescente e a festança no Departamento) o Fórum oficial da Federação Portuguesa de Futebol.
Pretende-se que este seja um espaço livre de opiniões para todos aqueles que têm alguma coisa a dizer sobre futebol.
Podem visitá-lo através da morada http://www.fpf.pt/interactivo/forum/index.php, através do link que vos deixei mais acima ou pelo link que está na página principal do site da F.P.F.
Eu e o resto do DMCI já estamos registados, agora só faltam vocês. Estou a contar com as vossas baboseiras para animar o espaço!
A divulgação prometida já está cumprida. Para acabar o post só me falta dizer que é já hoje que eu e a minha irmã vamos para o Pavilhão Atlântico. Parecemos autênticas maluquinhas...Vocês acreditam que ontem quase não conseguia adormecer com a excitação de ir ver a Madonna? Pois, eu também não acreditava. Será que voltei à adolescência? Ou será que nunca saí de lá? Bem, who cares... Like a virgin...touched for the very first time...tralalala....tralalala
Pretende-se que este seja um espaço livre de opiniões para todos aqueles que têm alguma coisa a dizer sobre futebol.
Podem visitá-lo através da morada http://www.fpf.pt/interactivo/forum/index.php, através do link que vos deixei mais acima ou pelo link que está na página principal do site da F.P.F.
Eu e o resto do DMCI já estamos registados, agora só faltam vocês. Estou a contar com as vossas baboseiras para animar o espaço!
A divulgação prometida já está cumprida. Para acabar o post só me falta dizer que é já hoje que eu e a minha irmã vamos para o Pavilhão Atlântico. Parecemos autênticas maluquinhas...Vocês acreditam que ontem quase não conseguia adormecer com a excitação de ir ver a Madonna? Pois, eu também não acreditava. Será que voltei à adolescência? Ou será que nunca saí de lá? Bem, who cares... Like a virgin...touched for the very first time...tralalala....tralalala
segunda-feira, setembro 13, 2004
A árvore milagrosa - parte II
Uma vez que me pareceu que a história da árvore milagrosa tinha feito um grande sucesso entre os leitores deste espaço virtual de baboseiras, achei por bem por-vos ao corrente das novidades.
Hoje de manhã, estava eu, a minha irmã e a minha avó reunidas na cozinha a tomar o pequeno almoço quando a minha avó nos comunicou os seus planos relativamente à ameixeira que dá tomates e que passam por deixar os tomates ficarem bem maduros e tirar fotos. Está a equacionar a possibilidade de enviar as fotos para os jornais.
Caso eu consiga tirar uma foto antes de os tomates caírem de maduros vou tentar publicá-la aqui. Penso que será uma boa primeira foto...
Mantenham-se atentos a mais desenvolvimentos desta saga. Talvez uma linha de merchandising não esteja assim tão fora de questão...
Hoje de manhã, estava eu, a minha irmã e a minha avó reunidas na cozinha a tomar o pequeno almoço quando a minha avó nos comunicou os seus planos relativamente à ameixeira que dá tomates e que passam por deixar os tomates ficarem bem maduros e tirar fotos. Está a equacionar a possibilidade de enviar as fotos para os jornais.
Caso eu consiga tirar uma foto antes de os tomates caírem de maduros vou tentar publicá-la aqui. Penso que será uma boa primeira foto...
Mantenham-se atentos a mais desenvolvimentos desta saga. Talvez uma linha de merchandising não esteja assim tão fora de questão...
Juro que queria voltar do fim-de-semana e poder fazer um post sobre qualquer coisa inteligente (seria a primeira vez...) ou sobre uma qualquer baboseira (para manter a tradição), mas não consigo.
Só consigo pensar que amanhã é o concerto da Madonna, que o concerto começa às 21.30, as portas abrem às 20h e eu só vou sair da F.P.F. às 17.30. Será que vou conseguir arranjar um lugar em condições? Se calhar vou ter que sair mais cedo, acho que o Gil vai compreender...
Eu e a minha irmã parecemos duas miúdas em véspera de Natal, a diferença é que em vez de cantarmos o Jingle Bells, fazemos um medley do repertório da Madonna.
Até o meu nome do messenger que tradicionalmente é "Ana http://anajaneiro.blogspot.com" já foi alterado para "Like a virgin... touched by madonna... for the very first time!"
A minha mãe costuma dizer "quem não tem que fazer faz colheres". As minhas preocupações de hoje são apenas a confirmação disso. Se entretanto me lembrar de alguma coisa em condições eu vou tentar vir partilhá-la convosco.
Só consigo pensar que amanhã é o concerto da Madonna, que o concerto começa às 21.30, as portas abrem às 20h e eu só vou sair da F.P.F. às 17.30. Será que vou conseguir arranjar um lugar em condições? Se calhar vou ter que sair mais cedo, acho que o Gil vai compreender...
Eu e a minha irmã parecemos duas miúdas em véspera de Natal, a diferença é que em vez de cantarmos o Jingle Bells, fazemos um medley do repertório da Madonna.
Até o meu nome do messenger que tradicionalmente é "Ana http://anajaneiro.blogspot.com" já foi alterado para "Like a virgin... touched by madonna... for the very first time!"
A minha mãe costuma dizer "quem não tem que fazer faz colheres". As minhas preocupações de hoje são apenas a confirmação disso. Se entretanto me lembrar de alguma coisa em condições eu vou tentar vir partilhá-la convosco.
sexta-feira, setembro 10, 2004
Torre Eiffel
Ando a ler O Código da Vinci, de Dan Brown. Sim, eu sei que ando eu e mais de metade das pessoas que lêem livros no nosso país. No entanto não posso deixar de vos aconselhar a lerem o livro. Penso que é uma excelente obra e não digo isto por estar na moda ler esse livro, mas porque o estou a adorar.
Há já muito tempo que um livro não tinha este efeito sobre mim, quase todos os dias venho no autocarro a ler e fico super mal-disposta e quando estou na Federação não posso ter o livro à minha vista porque senão tenho vontade de me esconder num sítio qualquer para o ir ler.
Para além de ser uma história muito rica, cheia de descrições da cidade de Paris e expeculações históricas acerca da história de Jesus e da Igreja Católica é, também, um enredo misterioso em que estamos sempre à espera para ver o que acontece a seguir.
Mas venho-vos aqui falar deste livro não para fazer uma recensão crítica, mas para vos transcrever uma passagem acerca de um dos monumentos mais conhecidos do mundo:
"...Os simbologistas faziam com frequência notar que a França - um país afamado pelo seu machismo, costumes dissolutos e líderes diminutos e inseguros como Napoleão e Pepino, o Breve - não podia ter escolhido como emblema nacional nada mais apropriado do que um falo com trezentos metros de altura".
Depois de ter parado de me rir sozinha, deixei cair a ideia de vos contar acerca da vez em que subi até ao último andar da Torre Eiffel...
Há já muito tempo que um livro não tinha este efeito sobre mim, quase todos os dias venho no autocarro a ler e fico super mal-disposta e quando estou na Federação não posso ter o livro à minha vista porque senão tenho vontade de me esconder num sítio qualquer para o ir ler.
Para além de ser uma história muito rica, cheia de descrições da cidade de Paris e expeculações históricas acerca da história de Jesus e da Igreja Católica é, também, um enredo misterioso em que estamos sempre à espera para ver o que acontece a seguir.
Mas venho-vos aqui falar deste livro não para fazer uma recensão crítica, mas para vos transcrever uma passagem acerca de um dos monumentos mais conhecidos do mundo:
"...Os simbologistas faziam com frequência notar que a França - um país afamado pelo seu machismo, costumes dissolutos e líderes diminutos e inseguros como Napoleão e Pepino, o Breve - não podia ter escolhido como emblema nacional nada mais apropriado do que um falo com trezentos metros de altura".
Depois de ter parado de me rir sozinha, deixei cair a ideia de vos contar acerca da vez em que subi até ao último andar da Torre Eiffel...
quarta-feira, setembro 08, 2004
A língua portuguesa nas escolas
Calma visitantes, não desesperem, o texto não vai ser nenhum tratado.
Tive uma colega na escola que reivindicava constantemente que era uma parvoíce o curso não ter uma disciplina de português. Nunca me dei bem com tal pessoa e espero não ter que voltar a lidar com ela.
Nunca pensei que ela chegasse ao cúmulo de repetir a mesma história no trabalho final do curso. Segundo esta mente iluminada uma das maiores falhas do curso era o facto de não haver uma disciplina de português.
Por algumas vezes tentei alertá-la para o rídiculo da sua afirmação, mas a pessoa dizia que durante os 12 anos de escola que precedem o ensino superior os seus professores de português não a ensinaram a escrever correctamente e portanto era obrigação da instituição de ensino superior fazê-lo (note-se que o ensino superior não é obrigatório). Quando ela dizia isto eu virava costas e ía-me embora. Era demais para os meus ouvidos.
Basta estarmos ligeiramente atentos ao mundo que nos rodeia, especialmente ao que é escrito para ver que as pessoas tratam muito mal o português. Frequentemente vemos erros ortográficos nos meios de comunicação social, em livros, nos próprios manuais escolares e isto só para falar nas pessoas que tinham obrigação de saber escrever em condições.
Penso que é importante valorizar-se o ensino do português, começando logo no primeiro ciclo, pois é aí que se adquirem as bases para o futuro. Se uma criança tiver um mau professor na primária vai ter muito mais dificuldades no futuro.
Tive uma excelente professora na primária, só foi pena ter descoberto isso apenas alguns anos depois. Hoje sei que se sei escrever alguma coisa isso deve-se a ela.
Durante cinco anos convivi com futuros professores e digo-vos que às vezes ficava assustada quando pensava que são aquelas pessoas que vão ensinar as crianças.
Como é que uma pessoa que dá erros ortográficos, não sabe pontuar um texto, tem dificuldades na construção frásica, não sabe conjugar verbos, etc, se pode tornar num bom professor?
Parece que afinal isto acabou por se tornar num mini tratado. Gabo a paciência de quem leu até aqui. Foi só um desabafo porque a hipócrisia repugna-me, atirar as culpas para cima dos outros mete-me nojo e o sistema "quem vier atrás que feche a porta" é desprezível.
Tive uma colega na escola que reivindicava constantemente que era uma parvoíce o curso não ter uma disciplina de português. Nunca me dei bem com tal pessoa e espero não ter que voltar a lidar com ela.
Nunca pensei que ela chegasse ao cúmulo de repetir a mesma história no trabalho final do curso. Segundo esta mente iluminada uma das maiores falhas do curso era o facto de não haver uma disciplina de português.
Por algumas vezes tentei alertá-la para o rídiculo da sua afirmação, mas a pessoa dizia que durante os 12 anos de escola que precedem o ensino superior os seus professores de português não a ensinaram a escrever correctamente e portanto era obrigação da instituição de ensino superior fazê-lo (note-se que o ensino superior não é obrigatório). Quando ela dizia isto eu virava costas e ía-me embora. Era demais para os meus ouvidos.
Basta estarmos ligeiramente atentos ao mundo que nos rodeia, especialmente ao que é escrito para ver que as pessoas tratam muito mal o português. Frequentemente vemos erros ortográficos nos meios de comunicação social, em livros, nos próprios manuais escolares e isto só para falar nas pessoas que tinham obrigação de saber escrever em condições.
Penso que é importante valorizar-se o ensino do português, começando logo no primeiro ciclo, pois é aí que se adquirem as bases para o futuro. Se uma criança tiver um mau professor na primária vai ter muito mais dificuldades no futuro.
Tive uma excelente professora na primária, só foi pena ter descoberto isso apenas alguns anos depois. Hoje sei que se sei escrever alguma coisa isso deve-se a ela.
Durante cinco anos convivi com futuros professores e digo-vos que às vezes ficava assustada quando pensava que são aquelas pessoas que vão ensinar as crianças.
Como é que uma pessoa que dá erros ortográficos, não sabe pontuar um texto, tem dificuldades na construção frásica, não sabe conjugar verbos, etc, se pode tornar num bom professor?
Parece que afinal isto acabou por se tornar num mini tratado. Gabo a paciência de quem leu até aqui. Foi só um desabafo porque a hipócrisia repugna-me, atirar as culpas para cima dos outros mete-me nojo e o sistema "quem vier atrás que feche a porta" é desprezível.
terça-feira, setembro 07, 2004
O tuga que há em nós
A maior parte de nós tem um tuga dentro de si (no bom sentido, claro...). É aquela parte da consciência que vai sempre à procura do mais barato e pensa que fez um grande negócio.
Durante esta época estival ouvimos sempre histórias de pessoas que deixaram "o tuga dentro de si" falar mais alto e apostaram em grandes negociatas que acabam por sair bastante caras.
Já tivemos aquele grupo que foi para um país qualquer tipo Turquia (esta memória não ajuda muito) através de uma agência que tinha preços excelentes e que acabaram num hotel que tinha bichinhos na cama, unhas espalhadas pelo chão e tudo o que de nojento e mau se possa imaginar. Foi um grande negócio para a agência que acabou por negar qualquer responsabilidade.
Agora temos o grupo de tugas que foi para Cancun através da Yes porque tinha tarifas excelentes. Resultado: o avião teve problemas quando saíram da Portela. Por pouco não conesguiam chegar ao destino, pois o avião voltou a ter problemas (dessa vez no trem de aterragem) e por segurança andaram a sobrevoar a pista para gastar a gasolina. Assim, caso corresse mal e explodisse o aparato não era tão grande...
Quando é que as pessoas aprendem que, frequentemente, para se conseguirem preços mais baixos temos que sacrificar a qualidade?
É como comprar DVD's piratas e depois queixarmo-nos que a imagem é má e o som não presta.
É assim o tuga que há em nós: sempre há procura de grandes negócios e sempre à procura de um motivo para reclamar.
Durante esta época estival ouvimos sempre histórias de pessoas que deixaram "o tuga dentro de si" falar mais alto e apostaram em grandes negociatas que acabam por sair bastante caras.
Já tivemos aquele grupo que foi para um país qualquer tipo Turquia (esta memória não ajuda muito) através de uma agência que tinha preços excelentes e que acabaram num hotel que tinha bichinhos na cama, unhas espalhadas pelo chão e tudo o que de nojento e mau se possa imaginar. Foi um grande negócio para a agência que acabou por negar qualquer responsabilidade.
Agora temos o grupo de tugas que foi para Cancun através da Yes porque tinha tarifas excelentes. Resultado: o avião teve problemas quando saíram da Portela. Por pouco não conesguiam chegar ao destino, pois o avião voltou a ter problemas (dessa vez no trem de aterragem) e por segurança andaram a sobrevoar a pista para gastar a gasolina. Assim, caso corresse mal e explodisse o aparato não era tão grande...
Quando é que as pessoas aprendem que, frequentemente, para se conseguirem preços mais baixos temos que sacrificar a qualidade?
É como comprar DVD's piratas e depois queixarmo-nos que a imagem é má e o som não presta.
É assim o tuga que há em nós: sempre há procura de grandes negócios e sempre à procura de um motivo para reclamar.
sexta-feira, setembro 03, 2004
Regresso à infância
No fim-de-semana passado fui para Setúbal com os meus pais e irmã. No sábado não tinhamos muito tempo para estar na praia (a presença da família era requisitada num jantar) por isso optámos por uma solução de recurso e fomos para um sítio ali perto. Com os incêndios que houve na Serra da Arrábida a escolha de praia ficou muito reduzida e a única que não estava a abarrotar passou a ser conhecida no seio familiar como "praia da bosta", não pela existência de dejectos, mas porque é mesmo uma bosta.
No domingo fomos para a Comporta, um local mais a sul que já é banhado pelo Oceano. Ao contrário das praias de Setúbal esta tem ondas. a minha ida para Setúbal teve apenas uma exigência: irmos para uma praia com ondas.
Foi um dia excelente em que ficava na água na água até ter os dedos enrugados. Enquanto estava de molho brincava com a minha irmã, pulávamos, mergulhávamos, ...
O tempo passado na areia foi ocupado a comer, secar, dormir e gozar com os muitos espanhóis que bebiam que nem camelos - até whisky com gelo aqueles alarves tinham!
À noite ainda fui beber café com uma grande amiga, mas na segunda estava de rastos. Não sei se foi do sol que se juntou aos efeitos do ar condicionado do emprego ou de qualquer outra coisa, só sei que parecia que estava com uma ressaca brutal.
Mas o que importa é que não me arrependi, valeu a pena ter ficado estoirada porque naquele dia voltei à minha infância e fui genuinamente feliz, sem qualquer tipo de preocupações ou problemas. Fui simplesmente feliz como já não era há muito tempo. Feliz sem pensar no dia passado ou futuro.
Um verdadeiro dia de carpe diem...e que bem que soube...
No domingo fomos para a Comporta, um local mais a sul que já é banhado pelo Oceano. Ao contrário das praias de Setúbal esta tem ondas. a minha ida para Setúbal teve apenas uma exigência: irmos para uma praia com ondas.
Foi um dia excelente em que ficava na água na água até ter os dedos enrugados. Enquanto estava de molho brincava com a minha irmã, pulávamos, mergulhávamos, ...
O tempo passado na areia foi ocupado a comer, secar, dormir e gozar com os muitos espanhóis que bebiam que nem camelos - até whisky com gelo aqueles alarves tinham!
À noite ainda fui beber café com uma grande amiga, mas na segunda estava de rastos. Não sei se foi do sol que se juntou aos efeitos do ar condicionado do emprego ou de qualquer outra coisa, só sei que parecia que estava com uma ressaca brutal.
Mas o que importa é que não me arrependi, valeu a pena ter ficado estoirada porque naquele dia voltei à minha infância e fui genuinamente feliz, sem qualquer tipo de preocupações ou problemas. Fui simplesmente feliz como já não era há muito tempo. Feliz sem pensar no dia passado ou futuro.
Um verdadeiro dia de carpe diem...e que bem que soube...
quinta-feira, setembro 02, 2004
A minha primeira vez
Desenganem-se aqueles que vêm à procura de um qualquer relato sobre uma experiência do foro privado, até porque este blog não é desse tipo e eu sou uma menina muito reservada e púdica que nem sequer diz asneiras (pelo menos aqui no blog).
(Anita concentra-te e vai directa ao assunto!)
Ontem assinei o meu primeiro contrato! Rejubilemos!
Está certo que é apenas um contrato para um estágio profissional, mas não deixa de ser a minha primeira vez.
Porém fiquei um pouco decepcionada. Então uma situação daquelas e nem sequer uma foto para a posteridade? Para além de que se eu soubesse que ía ser ontem tinha levado a caneta que me ofereceram no final do curso - sempre dava mais alguma dignidade à situação...
Mas enfim, assinei que é o que interessa, agora só falta começar a receber o ordenado milionário (ah ah ah) mas já sei que o IEFP demora um pouco a começar a pagar. Se calhar o melhor é ir começando a pensar onde é que vou gastar tanto dinheiro...excusam de se oferecer para serem beneficiários!
(Anita concentra-te e vai directa ao assunto!)
Ontem assinei o meu primeiro contrato! Rejubilemos!
Está certo que é apenas um contrato para um estágio profissional, mas não deixa de ser a minha primeira vez.
Porém fiquei um pouco decepcionada. Então uma situação daquelas e nem sequer uma foto para a posteridade? Para além de que se eu soubesse que ía ser ontem tinha levado a caneta que me ofereceram no final do curso - sempre dava mais alguma dignidade à situação...
Mas enfim, assinei que é o que interessa, agora só falta começar a receber o ordenado milionário (ah ah ah) mas já sei que o IEFP demora um pouco a começar a pagar. Se calhar o melhor é ir começando a pensar onde é que vou gastar tanto dinheiro...excusam de se oferecer para serem beneficiários!
quarta-feira, setembro 01, 2004
A árvore milagrosa
Eram 7.30 da manhã, estava eu acabadinha de sair do banho e a preparar o meu pequeno almoço quando a minha avó chega ao pé de mim e diz:
"A nossa ameixeira dá tomates!"
Eu, meio adormecida, respondi com toda a minha eloquência matinal:
"aã? O que é que dá o quê?"
"A nossa ameixeira dá tomates!" - respondeu a avó com um sorriso.
Primeiro olhei à volta e pensei "porra, mas isto não é o Entroncamento, pois não?". Depois acordei e comecei a reflectir sobre as implicações disto.
Tinha que chamar já a TVI e preparar tudo rapidamente. Já estava a imaginar romarias para ver a minha ameixeira. Teria que cobrar "uma pequena quantia à entrada para despesas de manutenção da árvore milagrosa". Toda a gente havia de a querer ver, afinal se visitam santinhas que choram lágrimas de sangue, porque não visitar a minha árvore?
Ía ser um autêntico santuário. Até já estava a ter ideias para uma linha de merchandising. Estava tudo encaminhado e o dinheiro ía entrar a rodos!
Durante esta fracção de tempo a minha avó olhava para mim. Deve ter sido na altura em que viu o meu olhar a brilhar (era o reflexo do dinheiro que ía entrar) que ela se lembrou de dizer:
"Houve um pé de tomate que subiu pela ameixeira e agora parece que a árvore dá tomates em vez de ameixas, não é giro?"
De repente, o dinheiro que era bem mais giro esfumou-se, afinal só tinha uma história digna do Jornal do Insólito ou do Diabo com um título "Romance entre ameixeira e pé de tomate dá frutos (ou vegetais, neste caso)".
"A nossa ameixeira dá tomates!"
Eu, meio adormecida, respondi com toda a minha eloquência matinal:
"aã? O que é que dá o quê?"
"A nossa ameixeira dá tomates!" - respondeu a avó com um sorriso.
Primeiro olhei à volta e pensei "porra, mas isto não é o Entroncamento, pois não?". Depois acordei e comecei a reflectir sobre as implicações disto.
Tinha que chamar já a TVI e preparar tudo rapidamente. Já estava a imaginar romarias para ver a minha ameixeira. Teria que cobrar "uma pequena quantia à entrada para despesas de manutenção da árvore milagrosa". Toda a gente havia de a querer ver, afinal se visitam santinhas que choram lágrimas de sangue, porque não visitar a minha árvore?
Ía ser um autêntico santuário. Até já estava a ter ideias para uma linha de merchandising. Estava tudo encaminhado e o dinheiro ía entrar a rodos!
Durante esta fracção de tempo a minha avó olhava para mim. Deve ter sido na altura em que viu o meu olhar a brilhar (era o reflexo do dinheiro que ía entrar) que ela se lembrou de dizer:
"Houve um pé de tomate que subiu pela ameixeira e agora parece que a árvore dá tomates em vez de ameixas, não é giro?"
De repente, o dinheiro que era bem mais giro esfumou-se, afinal só tinha uma história digna do Jornal do Insólito ou do Diabo com um título "Romance entre ameixeira e pé de tomate dá frutos (ou vegetais, neste caso)".
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