No fim-de-semana passado fui para Setúbal com os meus pais e irmã. No sábado não tinhamos muito tempo para estar na praia (a presença da família era requisitada num jantar) por isso optámos por uma solução de recurso e fomos para um sítio ali perto. Com os incêndios que houve na Serra da Arrábida a escolha de praia ficou muito reduzida e a única que não estava a abarrotar passou a ser conhecida no seio familiar como "praia da bosta", não pela existência de dejectos, mas porque é mesmo uma bosta.
No domingo fomos para a Comporta, um local mais a sul que já é banhado pelo Oceano. Ao contrário das praias de Setúbal esta tem ondas. a minha ida para Setúbal teve apenas uma exigência: irmos para uma praia com ondas.
Foi um dia excelente em que ficava na água na água até ter os dedos enrugados. Enquanto estava de molho brincava com a minha irmã, pulávamos, mergulhávamos, ...
O tempo passado na areia foi ocupado a comer, secar, dormir e gozar com os muitos espanhóis que bebiam que nem camelos - até whisky com gelo aqueles alarves tinham!
À noite ainda fui beber café com uma grande amiga, mas na segunda estava de rastos. Não sei se foi do sol que se juntou aos efeitos do ar condicionado do emprego ou de qualquer outra coisa, só sei que parecia que estava com uma ressaca brutal.
Mas o que importa é que não me arrependi, valeu a pena ter ficado estoirada porque naquele dia voltei à minha infância e fui genuinamente feliz, sem qualquer tipo de preocupações ou problemas. Fui simplesmente feliz como já não era há muito tempo. Feliz sem pensar no dia passado ou futuro.
Um verdadeiro dia de carpe diem...e que bem que soube...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário