Este fim-de-semana a Anita foi passear com a família. Fomos para uma aldeia perto de Santarém. Apesar de viver no campo há 7 anos, soube-me bem a mudança ainda que tivesse sido por tão pouco tempo, até porque o campo onde eu moro é um tédio de primeira.
No entanto devia ter percebido que aquilo não podia correr muito bem, afinal estamos a falar da minha família...Os primeiros problemas surgiram antes de sairmos de casa, os gritos "Ana estamos todos à tua espera!" quase não me deixavam raciocinar.
Entretanto as coisas foram correndo dentro do previsto: comiamos, bebiamos, dormiamos. Enfiam, vida de menino Jesus: nas palhinhas deitado ou nas palhinhas estendido.
A cereja no topo do bolo surgiu quando, no domingo à tarde o meu pai decidiu dar o exemplo e ajudar a tirar a mesa. Subia as escadas com duas garrafas vazias de vinho nas mãos. Caíu, cortou a mão, teve que ir para o hospital e ser suturado. Ainda por cima, eu estava a ver o filme "As horas" e fui atraida pelo alarido como uma borboleta pela luz. Resultado não consegui ver o filme e o meu pai ficou com 5 pontos que o impossibilitam de fazer muitas coisas.
Mas estes dias fizeram-me pensar em muitas coisas, em mim, na forma como ando a ocupar o meu tempo, na proximidade do meu aniversário...acho que é melhor aumentar o ritmo do trabalho para ver se a habitual depressão pré-aniversário não tem oportunidade para aparecer. Os outros assuntos que me ocorreram durante o tempo que passei a olhar para as estrelas ou para a paisagem vão aparecer nos próximos posts. Aposto que os conseguem reconhecer, são assuntos típicos de quem não tem nada que fazer e se põe a pensar, baboseiras claro!
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