Hoje fui-me inscrever no Centro de emprego da minha área de residência para poder aceder ao programa de estágios profissionais do IEFP.
Fui uma experiência interessante e digo-vos que se tudo funcionar como ali há muita coisa que fica explicada, tal como o facto de haver tantos desempregados no nosso país.
Estavam lá várias pessoas que tinham recebido uma carta a dizer que lhes tinham encontrado um emprego, mas pareceu-me que nem para todos isto era uma boa notícia. Talvez a perspectiva de começarem a fazer alguma coisa para receberem dinheiro em vez de ficarem em casa a coçar os ditos à custa do subsídio de desemprego não fosse muito animadora. Por exemplo, estava lá um jovem que não podia aceitar a proposta porque ía de férias para fora do país. Porra, eu nem sei quando é que vou ter férias!
Para além de tudo isto fiquei chocada por saber que o síndroma da repartição de finanças (tema a ser debatido com maior profundidade brevemente) está a alastrar, ou talvez só agora é que eu me apercebo da extensão da situação.
Cheguei lá às 9.30 e saí de lá às 11.20. Claro que vocês vão perguntar se eu estive a jogar às cartas com a senhora. Antes fosse...
A inscrição na lista de espera foi rápida só que depois tive que esperar mais de uma hora para ser chamada. Quando percebi como é que aquilo funcionava até fiquei espantada de ter sido tão pouco tempo. Estive 25 minutos num gabinete com uma menina que me fazia perguntas, 20 dos quais à espera que a menina e o computador se entendessem.
As condições daquele Centro de Emprego não são as melhores: os gabinetes pareciam pequenos bunkers, atafulhados até ao tecto e com a tinta a cair das paredes. Apeteceu-me perguntar-lhe porque é que ela não se inscrevia a ver se arranjava um sítio melhorzito, mas talvez a experiência lhe diga que o melhor é estar quietinha...
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