segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Paz no futebol?
Com a morte do Fèher, algumas pessoas, mais crédulas do que eu, começaram logo a dizer que aquele triste acontecimento poderia servir para dar início a umas tréguas no futebol português.
Acho que concordamos se eu disser que ontem tivemos a prova de que ainda não foi desta.
Nem sequer me vou manifestar acerca da arbitragem, mas acerca da necessidade de dar nas vistas de alguns treinadores (leia-se 'a nódoa do José Mourinho').
Quando ele começou a dizer "Há muita gente que não gosta de mim..." juro-vos que pensei "Teve um rasgo de inteligência e finalmente percebeu", depois ainda melhorou quando disse "vou perdir ao Sr. Pinto da Costa que me deixe ir embora" e, nessa altura, eu comecei a fazer a petição que secundava este pedido. Neste momento tive esperança de que o futebol português fosse melhorar, mas o melhor ainda estava para vir...
Quando o José E. Bettencourt veio à sala de imprensa mostrar a camisola do Rui Jorge e contar o triste episódio caíu-me tudo ao chão. Não sei onde é que aquele homem vai buscar tanta raiva ao ponto de agir daquela maneira. Relembro as palavras do Administrador da SAD leonina: "O José Mourinho não só rasgou a camisola, como afirmou que gostava que o Rui Jorge morresse em campo". Uma frase que dispensa mais comentários e que demonstra o tipo de pessoa que o Mourinho é.

Sem comentários: